“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13630

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Genética
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Gisele Amaro Teixeira
Orientador DENILCE MENESES LOPES
Outros membros Hilton Jeferson Alves Cardoso de Aguiar, Luísa Antônia Campos Barros
Título Descrição cariotípica de duas espécies de formigas da Mata Atlântica
Resumo A Mata Atlântica é um hotspot de biodiversidade com um grande número de espécies endêmicas; no entanto, ações antropogênicas levaram a redução substancial e fragmentação da maior parte desse bioma e também a perda da sua biodiversidade. Muitas espécies foram ou podem estar sendo extintas antes mesmo de serem descritas. Neste cenário, a citogenética tem sido uma ferramenta importante no conhecimento da biodiversidade e fornecido informações úteis para estratégias de conservação de espécies ameaçadas de extinção. Considerando comunidades de formigas, mesmo com estratégias de recuperação de áreas somente áreas nativas intocadas conseguem manter uma proporção substancial da biodiversidade. As formigas formam um grupo monofilético ultradiverso com mais de 13.000 espécies descritas e apresentam uma notável diversidade cromossômica. A maior parte dos estudos citogenéticos em formigas tem focado em espécies da Mata Atlântica e auxiliaram na compreensão da filogenia, evolução cromossômica e resolução taxonômica de diferentes espécies. Assim, neste estudo nós descrevemos os cariótipos das formigas Pheidole sp. grupo flavens e Brachymyrmex admotus coletadas no Horto Botânico da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, uma área de Mata Atlântica. Metáfases mitóticas foram obtidas a partir de gânglios cerebrais de larvas pós-defecantes submetidos a solução hipotônica de colchicina, fixadores e posterior coloração com Giemsa 4%. Pheidole sp. grupo flavens apresentou 2n=20 cromossomos (18m+2sm), mesmo número observado para a maioria das espécies de Pheidole estudadas. Cariótipo semelhante foi observado para Pheidole dentigula da Florida, EUA, também incluída no grupo flavens. É notável que embora as localidades dos dois táxons são muitos distantes, nenhuma variação cariotípica foi observada entre elas. Brachymyrmex admotus apresentou 2n=18 cromossomos (16m+2sm). Somente um táxon não identificado coletado em São Paulo foi cariotipado em 1970, mostrando que Brachymyrmex foi negligenciado citogeneticamente. Brachymyrmex admotus do presente estudo e Brachymyrmex sp. previamente estudada apresentaram cariótipos semelhantes. Futuros estudos em outras espécies de Pheidole do grupo flavens e Brachymyrmex serão importantes para investigar variações cromossômicas e para a compreensão da evolução cariotípica. Os dados citogenéticos obtidos para B. admotus trazem o gênero de volta ao cenário citogenético após décadas de negligência. Este estudo aumentou o conhecimento citogenético de formigas da Mata Atlântica.
Palavras-chave Citogenética clássica, Pheidole, Brachymyrmex
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,65 segundos.