“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13625

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Alessandra Bastos Borges
Orientador PATRICIA DE OLIVEIRA SALGADO
Outros membros CRISTIANE CHAVES DE SOUZA, Laylla Meireles de Souza, LUANA VIEIRA TOLEDO, Marcella Ferroni Gouveia
Título Avaliação da satisfação e autoconfiança na aprendizagem de estudantes de enfermagem: ensaio clínico randomizado
Resumo Introdução: Entender os benefícios das estratégias de ensino utilizadas na área da saúde no aprendizado torna-se relevante, uma vez que poderá contribuir para guiar o processo de ensino, de forma a estabelecer prioridades, visando à qualificação da aprendizagem. Desta forma, avaliar a satisfação e a autoconfiança dos alunos na participação de uma atividade simulada podem ser considerados indicadores de qualidade dentro das instituições, principalmente pelo fato de apontar a eficácia das estratégias de ensino utilizadas. Objetivo: Avaliar os constructos “satisfação” e “autoconfiança” de estudantes de enfermagem que vivenciaram duas técnicas de debriefing diferentes, utilizando a Escala de Satisfação dos Estudantes e Autoconfiança com Aprendizagem (ESEAA) e a Escala de Satisfação com Experiências Clínicas Simuladas (ESECS). Metodologia: Ensaio clínico randomizado controlado realizado com 20 estudantes do curso de graduação em Enfermagem. Os alunos foram divididos igualmente em grupo controle (debriefing segundo Ciclo de Gibbs) e grupo intervenção (debriefing segundo Modelo 3D) e, em seguida, participaram de uma atividade simulada. Após a simulação preencheram as escalas ESEAA e ESECS, utilizadas para avaliar o nível de satisfação e autoconfiança na aprendizagem. Os dados foram analisados no programa Excel®. Foram computadas as médias totais de cada grupo em cada escala e na ESEAA foram calculadas, também, as médias dos constructos “satisfação” e “autoconfiança”. O projeto obteve aprovação do comitê de ética em pesquisa. Resultados: Identificou-se que 80% da amostra foi composta por estudantes do sexo feminino, e a média da idade foi de 22,05 anos (22 anos e 18 dias). Nos dados das escalas, identificou-se que na ESEAA o grupo controle (Gibbs) obteve no constructo “satisfação” uma média de 4,60 e no constructo “autoconfiança” o mesmo obteve uma média de 4,30. Já o grupo intervenção (Modelo 3D) obteve média de 4,54 no constructo “satisfação” e 4,03 na “autoconfiança”. A média total obtida pelos grupos controle e intervenção a partir da ESEAA foram de 4,41 e 4,23, respectivamente. Em relação a ESECS, o grupo controle obteve uma média total de 9,48 e o grupo intervenção obteve 8,94. O grupo controle (Gibbs) apresentou médias superiores, em todas as variáveis, de ambas as escalas. Acredita-se que as médias do grupo controle apresentaram maiores valores em relação as médias do grupo intervenção pelo fato do modelo de Gibbs ser a técnica usualmente utilizada pelos docentes no curso de graduação em Enfermagem da UFV. Conclusão: O uso dos instrumentos permitiu identificar o nível de satisfação dos alunos quanto à utilização da simulação como estratégia de ensino e proporcionaram aos docentes da disciplina uma reflexão sobre os cenários trabalhados, em termos da clareza do objetivo, conteúdo e debriefing. Por serem geradoras de satisfação e autoconfiança, os dois modelos de debriefing são recomendados para serem utilizados na formação em enfermagem.
Palavras-chave Enfermagem, Ensino em Enfermagem, Simulação.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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