“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13621

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Hilana Cristina do Couto Theofilo Rocha
Orientador MARISA ALVES NOGUEIRA DIAZ
Outros membros Fernanda Rodrigues Nascimento, Gislaine Aparecida Purgato, Matheus Andrade Venâncio
Título Síntese e avaliação da atividade antimelanoma in vitro do composto 1,3-difenil-2-benzil-1,3-propanodiona
Resumo O câncer, atualmente, vem se apresentando como um problema de saúde pública mundial. No Brasil, é a segunda causa de morte por doenças. O câncer de pele do tipo melanoma é um dos tipos mais agressivo, letal e resistente. O tratamento do melanoma no Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS) possui como medicamento de escolha a Dacarbazina. É um fármaco pouco específico, podendo atuar em qualquer etapa do ciclo celular e apresenta resposta em apenas 20% dos casos por apenas 5 meses. Além disso, a resposta terapêutica completa ocorre apenas em 5% dos casos. Os fármacos mais modernos e específicos existentes no mercado apresentam alto custo e o ganho de sobrevida do paciente não é tão significativo. O dibenzoilmetano (DBM) (1,3-difenilpropano-1,3-propanodiona) e seus derivados são substâncias que apresentam propriedades antineoplásicas promissoras. Nesse sentido, considerando-se o impacto social e a relevância da doença, buscam-se novas opções de terapias que sejam mais eficazes contra esses agravos. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi sintetizar e analisar o potencial antimelanoma in vitro, além de determinar o tipo de morte celular causada por um derivado de DBM. O derivado 1,3-difenil-2-benzil-1,3-propanodiona (DPBP) foi sintetizado, purificado e caracterizado por RMN 1H e 13C. Os estudos in vitro foram realizados frente a células das linhagens tumorais de melanoma (B16F10) e uma linhagem não tumoral (Melan-A), ambas murinas. A determinação da citotoxicidade foi avaliada pelo ensaio com MTT (3-{4,5-dimetiltiazol-2-il}-2,5-difeniltetrazólio bromido). O IC50, que determina a metade da dose máxima letal, do DPBP foi de 6,25 µg/mL para B16F10, 262,13 µg/mL para Melan-A e Índice de Seletividade (IS), que mede a capacidade do composto de ser seletivo às células tumorais mais que as células normais, foi de 41,49. O tipo de morte celular foi determinado por citometria de fluxo. O tratamento em células B16F10 por 16 horas com o composto DPBP na concentração 63,62 µM induziu a morte celular predominante por apoptose em 84,5% do total de células. O composto estudado DPBP apresentou-se promissor como droga para combater o melanoma in vitro, sendo como perspectivas futuras sua análise in vivo e seu estudo farmacológico.
Palavras-chave DPBP, antimelanoma, antineoplásico
Forma de apresentação..... Vídeo
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