“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13620

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Rio Paranaíba
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Augusto Nicomedes Andrade Quintino
Orientador EVERALDO ANTONIO LOPES
Outros membros Éllen Júnia Canedo
Título Desinfestação anaeróbica do solo para o manejo de Meloidogyne javanica e Stromatinia cepivora
Resumo A desinfestação anaeróbica do solo (DAS) é uma alternativa ecológica à fumigação química do solo. O método consiste na incorporação ao solo de materiais orgânicos facilmente decomponíveis, seguido de irrigação até saturação e cobertura do solo com plástico impermeável. A fonte de carbono estimula o rápido crescimento e a respiração da microbiota do solo, resultando na formação de condições anaeróbicas, com isso a combinação de acúmulo de produtos tóxicos da decomposição anaeróbica, antagonismo exercido por organismos anaeróbicos e falta de oxigênio resulta em controle de fitopatógenos habitantes do solo. No entanto, pouco se sabe sobre o potencial da técnica no manejo de Meloidogyne javanica e Stromatinia cepivora. Para testar a hipótese de que a DAS pode ser usada na redução da viabilidade desses dois patógenos, avaliou-se o efeito da DAS com etanol 5% (v:v) e sacarose 5% (m:v) em condições de microcosmo (4,5 kg de solo acondicionado em saco plástico transparente). As fontes de carbono foram comparadas com a autoclavagem do solo, saturação do solo com apenas água e solo não tratado. O período de incubação do solo foi de três semanas. A DAS com etanol ou sacarose reduziu em mais de 75% o número de J2 no solo e em mais de 90% o número de galhas em plantas indicadoras, com eficiência similar à autoclavagem do solo e superior à saturação apenas com água. A viabilidade de escleródios de S. cepivora foi reduzida pela DAS, principalmente usando sacarose, que causou redução similar à autoclavagem do solo. A saturação do solo com água não suprimiu a germinação dos escleródios. Assim, conclui-se que a DAS por três semanas com etanol ou sacarose, ambos a 5%, reduz a viabilidade de M. javanica e S. cepivora em microcosmo. A eficiência de redução de viabilidade da técnica foi similar à autoclavagem do solo. A saturação do solo com água por três semanas não reduz a viabilidade de escleródios de S. cepivora e o efeito desse tratamento em solo com M. javanica é inferior ao uso da DAS.
Palavras-chave DAS, Meloidogyne javanica, S. cepivora
Forma de apresentação..... Vídeo
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