“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13614

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Solos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Vanessa Rodrigues de Amorim Knupp
Orientador EDSON MARCIO MATTIELLO
Outros membros Patrícia Cardoso Matias
Título Construção de perfil profundo de solo para cultivo de café de alta produtividade e qualidade
Resumo A baixa produtividade média de café no Brasil deve-se principalmente ao manejo inadequado da lavoura e às condições edafoclimáticas desfavoráveis, como a falta de chuvas regulares e as restrições químicas, físicas e biológicas de camadas subsuperficiais do solo. O baixo ou não crescimento das raízes em camadas mais profundas do solo reduz a capacidade da planta em absorver água e nutrientes e tolerar períodos de estiagem. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos do preparo profundo do solo e da adubação mineral e orgânica na eficiência de uso de água e nutrientes, e na produtividade e qualidade do café. O café Conilon foi plantado no município de São Gabriel da Palha - ES, em Latossolo Amarelo coeso, com relevo levemente ondulado, que apresenta fortes limitações físicas e químicas para o crescimento de raízes nas camadas mais profundas do solo. Cinco tratamentos variando em profundidade de preparo do solo e adubação foram distribuídos em delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições e três plantas úteis por parcela. Os tratamentos são: 1) Preparo convencional com adubações nos padrões do produtor de café da região (Controle produtor - CP); 2) Preparo convencional com adubação mineral, cama de frango e biocarvão (Controle experimento - CE); 3) Preparo profundo com adubação mineral (P1); 4) Preparo profundo com adubação mineral e cama de frango (P2) e 5) Preparo profundo com adubação mineral, cama de frango e biocarvão (P3). O preparo convencional do solo foi realizado com abertura de sulcos a 60 cm de profundidade; enquanto no preparo profundo, foram abertas valas de 0,8 x 1,5 m (largura x profundidade) com retroescavadeira, com espaçamento das valas de 3 m. As quantidades de corretivos, fertilizantes, cama de frango e biocarvão foram as mesmas nos tratamentos CE e P3, e foram aplicadas de forma parcelada até o 3º ano após o plantio. Foi realizada a caracterização química do solo antes da montagem do experimento, nas camadas de 0 a 150 cm. E após 4 meses do plantio foram retiradas amostras de solo em diferentes profundidades (0 a 100 cm) para realização da caracterização química. A colheita do café foi realizada quando o percentual de frutos verdes era inferior a 10 %, nos anos de 2019 e 2020. Os tratamentos promoveram, em geral, aumento da CTC efetiva, incrementos de Ca, Mg, P e S, além de maiores teores de matéria orgânica. Sendo que nos tratamentos com preparo profundo observamos uma melhoria das qualidades químicas ao longo do perfil do solo, o que resultaram em maiores médias de produtividade no ano de 2020. Assim, concluímos que o preparo profundo de solo, aliado a adubação mineral e orgânica, permitiu maior eficiência no uso de água e nutrientes, refletindo em maiores produtividades.
Palavras-chave Preparo profundo, café Conilon, Latossolo Amarelo coeso
Forma de apresentação..... Painel
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