“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13595

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Gilyard Angelo Pinheiro de Souza
Orientador SEBASTIAO DE CAMPOS VALADARES FILHO
Outros membros Breno de Castro Silva, Letícia Artuzo Godoi, Marcos Vinicius Carneiro Pacheco, Nathália Veloso Trópia
Título Efeito da utilização de diferentes aditivos alimentares sobre as taxas de ingestão, degradação e passagem da matéria seca e matéria orgânica em bovinos Nelore em confinamento
Resumo A inclusão de elevados teores de concentrado em dietas de confinamento tem levado nutricionistas e produtores ao uso de diferentes tipos de aditivos alimentares, visto que os aditivos podem auxiliar no controle de problemas metabólicos, maximizar o aproveitamento dos componentes das dietas e melhorar o desempenho animal. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o efeito da inclusão de diferentes aditivos sobre as taxas de ingestão (ki), de degradação (kd) e de passagem (kp) da matéria seca (MS) e da matéria orgânica (MO) em bovinos Nelore em confinamento. Foram utilizados seis bovinos machos da raça Nelore, não castrados, canulados no rúmen, com idade média de 8 ± 1 mês e peso corporal médio de 260 ± 25 kg. Os animais foram distribuídos em delineamento quadrado latino 6 × 6 balanceado para efeitos residuais. Foram avaliadas seis dietas experimentais, constituídas por 30% de silagem de milho e 70% de concentrado, variando apenas o aditivo utilizado. As concentrações dos aditivos, expressas em % da MS da dieta, seguiram as recomendações dos fabricantes e ou trabalhos previamente publicados, sendo elas: B+OX = 1,4% de bicarbonato e óxido de magnésio na proporção 3:1, respectivamente; MON = 30 ppm de monensina sódica; VIR = 25 ppm de virginiamicina; MON+VIR = 30 ppm de monensina e 25 ppm de virginiamicina; LAS = 36 ppm de lasalocida sódica; RUM = 3,15% de CRINA® RumiStar™. Os aditivos foram adicionados ao concentrado. As dietas foram isoproteicas, aproximadamente 12,5% de proteína bruta com base na MS da dieta, sendo formuladas para ganho de 1,2 kg/dia de acordo com as recomendações do BR- CORTE 3.0. Os seis períodos experimentais foram compostos por 23 dias cada, sendo 14 dias de adaptação e 9 dias de coleta de dados. Do dia 18 ao dia 20 de cada período experimental foram realizadas 8 coletas omasais com intervalo de 9 horas para estimação do fluxo omasal de MS e MO. O fluxo de MS foi estimado pelo sistema de indicador duplo, sendo utilizados a fibra insolúvel em detergente neutro indigestível como indicador da fase sólida e o Co-EDTA como indicador de fase líquida e pequenas partículas. Nos dias 21 e 23, o rúmen foi completamente esvaziado, imediatamente antes e 3 horas após o fornecimento da dieta da manhã, respectivamente, para estimação do ki, kd e kp da MS e MO. Os resultados foram analisados, utilizando o procedimento MIXED do SAS, considerando 5% como nível crítico de probabilidade para o erro tipo I. Apesar dos aditivos utilizados possuírem diferentes mecanismos de ação, podendo afetar diferentes microrganismos ruminais, não houve efeito (P > 0,05) do tipo de aditivo sobre as ki, kd e kp da MS e MO. Concluiu-se que, o tipo de aditivo alimentar não influência ki, kd e kp da MS e MO em bovinos Nelore em confinamento.
Palavras-chave lasalocida, monensina, virginiamicina
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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