“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13565

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Laura Pereira
Orientador NILDA DE FATIMA FERREIRA SOARES
Outros membros Clara Suprani Marques, Mariane Oliveira de Araujo, Rafael Resende Assis Silva, Rafaela Venâncio Flores
Título Estudo preliminar da formação de complexos polieletrolíticos entre quitosana e nanocristal de celulose
Resumo Complexos polieletrolíticos são uma rede tridimensional formada por partículas de diferentes tamanhos por meio de interações fracas entre polímeros opostamente carregados. Diversos fatores podem influenciar na formação de complexos, incluindo concentração dos polímeros usados, pH do meio e procedimentos de dispersão de amostras. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações de quitosana (0,1 mg/mL e 0,5 mg/mL) e nanocristal de celulose (NCC) (1 mg/mL, 2 mg/mL e 5 mg/mL), bem como o pH (3 e 5) do meio e o tempo de ultrasonicação (3 e 7 minutos a 210 W) na formação de complexos polieletrolíticos. Os complexos foram formados pelo método de gelificação iônica, em que a dispersão de quitosana, preparada em solução de HCl (pH = 2) foi adicionada gota a gota à dispersão de NCC sob agitação. Os complexos formados foram avaliados quanto ao tamanho hidrodinâmico médio, potencial zeta e índice de polidispersidade. Observou-se que complexos formados com quitosana 0,5 mg.mL-1 apresentaram menores tamanhos médios quando concentrações de NCC 1 mg.mL-1 e 2 mg/mL foram usadas. Contudo, a carga líquida superficial desses complexos foi maior que naqueles formados com quitosana 0,1 mg/mL, provavelmente devido ao excesso de quitosana no meio. Em relação ao pH inicial da dispersão de quitosana, não houve diferença entre os tamanhos dos complexos formados quando dispersão de quitosana 0,5 mg/mL foi usada. Entretanto, em valores de pH = 5 e concentração inicial de 0,1 mg/mL da dispersão de quitosana, observou-se aumento no tamanho dos complexos formados, sendo ainda maior nas amostras com maior concentração de NCC (5 mg/mL), apresentando inversão da carga superficial dos complexos formados, provavelmente devido ao excesso de NCC. Quanto ao uso de ultrassom para redispersão dos complexos após etapa de centrifugação, observou-se que o tempo de 7 minutos de ultrasonicação foi capaz de reduzir o tamanho dos aglomerados formados sem provocar alterações nos valores de potencial zeta, o que pode ser devido ao rompimento das interações não covalentes entre as moléculas de quitosana e NCC, uma vez que a ultrasonicação de alta energia pode afetar as interações não covalentes no sistema. Os resultados indicaram que a concentração ideal de NCC a ser usada na produção dos complexos polieletrolíticos foi de 2 mg/mL e que o tempo de ultrassom que resultou em tamanhos menores foi de 7 min a 210 W de potência. O estudo mostrou-se bastante relevante, visto que pode orientar futuras pesquisas direcionadas para a otimização da produção de complexos polieletrolíticos com quitosana e nanocristal de celulose.
Palavras-chave nanocristal de celulose, nanopartícula de quitosana, potencial zeta
Forma de apresentação..... Painel
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