“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13564

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Morfologia
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Miriam Ferreira do Lago
Orientador REGGIANI VILELA GONCALVES
Outros membros Luciana Schulthais Altoé, Mariáurea Matias Sarandy Souza, Rômulo Dias Novaes
Título Análise da matriz extracelular de feridas cutâneas de segunda intenção em ratos wistar tratados com extrato de Strychnos pseudoquina
Resumo Introdução: A cicatrização é um processo de restauração tissular gerado após uma lesão e envolve diferentes fases e fenômenos fisiológicos. Existem alguns relatos na literatura sobre os benefícios de diferentes fitoterápicos em várias fases do processo cicatricial, atuando positivamente na reepitelização, formação de tecido de granulação e maturação do colágeno. A Strychnos pseudoquina St. Hil., conhecida popularmente como “quina- quina” ou “quina do cerrado” é pertencente à família Loganiaceae, as cascas e folhas desta planta têm sido utilizadas como antipiréticos, antimaláricos e principalmente no tratamento de desordens do sistema gastrointestinal. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar fibras colágenas e elásticas da matriz extracelular em feridas cutâneas de segunda intenção em ratos Wistar, tratados com extrato de Strychnos Pseudoquina. Materiais e Métodos: Para a execução do experimento, foram utilizados 30 ratos Wistar machos com peso médio de 320g e dez semanas de vida. Em cada animal foram produzidas três feridas circulares com diâmetro de 12 mm por intenção secundária. Os animais foram devidamente anestesiados para a realização das feridas. Posteriormente, grupos de animais foram separados igualmente em 5 tratamentos diários: Sal, solução salina; VO, veículo de pomada (lanolina e vaselina); SS, controle positivo (sulfadiazina de prata a 1%); LE 5, extrato liofilizado a 5%; e LE 10, extrato liofilizado a 10%. Os animais foram submetidos a estes tratamentos durante 21 dias e amostras de tecidos foram retiradas a cada sete dias para avaliação. Resultados: As análises evidenciaram que a proporção de fibras colágenas tipo I foi maior com 5 e 10% de extrato de S. pseudoquina durante todo o período experimental. No entanto, no dia 14, o SS também foi maior do que os grupos controle. No dia 7, a proporção de colágeno tipo III foi maior nos tratamentos SS, LE5 e LE10 do que nos controles; e, no dia 14, foi maior com extrato de S. pseudoquina do que com outros tratamentos. Conclusão: Nossos resultados indicam que o extrato de S. pseudoquina tem potencial para modular componentes da matriz extracelular, estimulando a produção de colágeno e de fibras elásticas, auxiliando na cura de feridas cutâneas em ratos sete, 14 e 21 dias após a lesão.
Palavras-chave Pele, Fitoterapia, Cicatrização de feridas
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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