“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13543

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor All Unser Lauda de Miranda Rocha
Orientador SERGIO LUIS PINTO DA MATTA
Outros membros Amanda de Souza Gutierres, Janaina da Silva, Luiz Carlos Maia Ladeira, Talita Amorim Santos
Título Determinação de biomarcadores do estresse oxidativo em epidídimo de camundongos Swiss expostos a metais pesados
Resumo No epidídimo, órgão responsável pela coleta e armazenamento dos espermatozoides produzidos nos testículos, são secretados importantes antioxidantes enzimáticos de defesa que irão atuar na proteção das células germinativas contra o dano celular causado pelo estresse oxidativo. Esta proteção é fundamental para a qualidade do ejaculado, uma vez que danos oxidativos a essas células reprodutoras estão associados com a diminuição de fertilidade. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de uma breve exposição a uma dose baixa de metais pesados: arsênio (na forma de arsenato (As+5) e arsenito (As+3)), cádmio (Cd), chumbo (Pb), cromo (Cr) e níquel (Ni) nos níveis de biomarcadores do estresse oxidativo presentes no epidídimo de camundongos Swiss adultos. Para isso, 35 camundongos Swiss adultos com 80 dias de idade foram distribuídos aleatoriamente em sete grupos experimentais (n=5/grupo): G1-NaOH 0,9%; G2-1,5mg/Kg As+5; G3-1,5mg/Kg As+3; G4-1,5mg/Kg Cd; G5-1,5mg/Kg Pb; G6-1,5mg/Kg Cr; G7-1,5mg/Kg Ni. O tratamento foi administrado por gavagem em dose única e sete dias após a exposição os animais foram eutanasiados e os epidídimos coletados. Posteriormente, foram mensuradas as atividades das enzimas antioxidantes Catalase (CAT), Superóxido-Dismutase (SOD) e Glutationa-S-Transferase (GST), os níveis de proteína carbonilada (PC) e a concentração de oxido nítrico (NO) (estimada pela produção de NO2/NO3). Todos os resultados foram submetidos ao teste Shapiro-Wilk para verificar a normalidade e então analisados por ANOVA seguida de post-hoc Holm-Sidak’s (p≤0,05). O protocolo experimental foi aprovado pelo Comitê de Ética em Uso Animal da Universidade Federal de Viçosa (CEUA/UFV – protocolo 07/2018). A exposição aos metais pesados não alterou a atividade das enzimas antioxidantes Catalase, Superóxido-Dismutase e Glutationa-S-Transferase e não afetou os níveis de oxido nítrico e proteína carbonilada em relação ao grupo controle. Estes resultados permitem a conclusão que a exposição a esses metais em dose única e nessas concentrações não causa alterações nos níveis de biomarcadores de estresse oxidativo presentes no epidídimo.
Palavras-chave Estresse oxidativo, metais pesados, camundongos swiss
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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