“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13526

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Sthéfany Lemos Fazolo
Orientador MIGUEL ARAUJO CARNEIRO JUNIOR
Outros membros Beatriz Woyames Ferreira de Castro Pinto, Daniele Pereira da Silva Araujo, Felipe Soares Tomaz Pereira, Samuel Gonçalves Almeida da Encarnação
Título Efeitos do treinamento multicomponente e do destreinamento na saúde de idosos
Resumo Introdução: No envelhecimento ocorrem alterações biopsicossociais, sendo o exercício físico um meio eficiente na atenuação dos declínios. No entanto, é comum que esses exercícios sejam temporariamente interrompidos, tornando essencial conhecer os efeitos do destreinamento nos parâmetros de saúde de idosos. Objetivos: Avaliar os efeitos de 16 semanas de treinamento multicomponente (TMC) e 10 semanas de destreinamento (DT) na saúde de idosos. Metodologia: Participaram do estudo (Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos/UFV 60303716.1.0000.5153) 26 pessoas (mulheres n=19, homens n=7) com idade de 67,4 ± 5,6 anos. Antes do TMC, logo após e também depois do DT foram avaliadas a composição corporal (CC), capacidade funcional, comportamento sedentário (CS), nível de atividade física (NAF) e qualidade de vida (QV). As comparações entre os momentos foram feitas pela análise de variância (ANOVA) de medidas repetidas. Foi adotado o valor de α < 0,05. Resultados: Na CC, não houve diferenças entre as avaliações (p>0,05). No teste de sentar e levantar (força de membros inferiores), houve manutenção do número de repetições do momento pré para o pós e um aumento após o DT, (p=0,008). No teste de flexão de cotovelo (força de membros superiores), houve manutenção do número de repetições do momento pré para o pós e um aumento após o DT, (p=0,002). No teste de sentar e alcançar (flexibilidade de quadril), houve melhora significativa no momento pós em relação ao pré, ocorrendo reversão após o DT, (p=0,001). No teste de levantar e movimentar (agilidade/equilíbrio dinâmico), houve aumento do tempo em todas as avaliações (p=0,009). No teste de alcançar mãos às costas (flexibilidade de ombros) não houve diferença entre os momentos (p=0,842), assim como no teste de caminhada de 6 minutos (capacidade aeróbia) (p=0,05). Em relação ao CS não houve diferenças entre os três momentos (p>0,05). No NAF não foram encontradas diferenças significativas entre o momento pré-pós, porém, após o DT houve aumento no percentual NAF moderado (p=0,001) e reduções no percentual NAF alto (p=0,01). Para os domínios da QV e saúde relatada não houve diferenças (p>0,05). Conclusão: O TMC melhorou a flexibilidade de quadril. Não alterou a CC, força de membros superiores/inferiores, flexibilidade de ombros, CS, NAF, QV e saúde relatada. Após o TMC, houve piora da agilidade/equilíbrio dinâmico. Após o DT houve manutenção da CC, aumento da força de membros superiores/inferiores, piora da flexibilidade de quadril e agilidade/equilíbrio dinâmico e redução do NAF alto. Além disso, houve manutenção da flexibilidade de ombros, capacidade aeróbia, CS, QV e saúde relatada. Os resultados permitem inferir que para idosos ativos, indica-se programas de TMC com volumes e intensidades mais altas, para que efeitos mais satisfatórios possam ser alcançados. Reforçam ainda a importância da continuidade do TMC para evitar a perda das adaptações e manutenção de boa saúde.
Palavras-chave Envelhecimento, Treinamento Multicomponente, Destreinamento
Forma de apresentação..... Vídeo
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