“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13522

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Igor Gomes Alecrim
Orientador JOSE EUSTAQUIO DE SOUZA CARNEIRO
Outros membros Fabiola dos Santos Dias, Michel Henriques de Souza, Skarlet De Marco Steckling
Título Potencial de linhagens de feijão preto oriundas do programa de melhoramento da UFV
Resumo No Brasil são consumidos feijões de diferentes classes comerciais, entretanto os tipos carioca e preto são os de maior importância. O feijão preto é o segundo tipo de feijão (Phaseolus vulgaris L.) mais produzido no Brasil e representa cerca de 30% da produção nacional. É consumido, basicamente, no estado do Rio de Janeiro e na região Sul do país. De modo geral, as cultivares de feijão preto apresentam boa arquitetura de planta, mas ainda deixam a desejar quanto a resistência a patógenos e aspecto comercial dos grãos. A maioria das cultivares recomendadas nos últimos anos tem grãos bem pequenos, com peso de 100 grãos por volta de 22 gramas. Diante disso, o objetivo com este trabalho foi avaliar o potencial de 76 linhagens de feijão preto do programa de seleção recorrente da UFV, quanto à produtividade de grãos (PG), aspecto comercial de grãos (AG), arquitetura de plantas (ARQ) e tempo de cozimento (TC). As 76 linhagens e cinco testemunhas (cultivares comerciais), em um total de 81 tratamentos, foram avaliadas nas safras de inverno e águas de 2018, seca e águas de 2019, sob o delineamento em blocos casualizados, com duas repetições no inverno de 2018 e três nas demais safras. A PG foi obtida pela pesagem dos grãos colhidos na parcela, em gramas/m², e convertida para kg/ha. O AG foi determinado por meio de uma escala de notas, variando de 1 a 5, em que nota 1 refere-se a grão preto, elíptico, sem brilho e não achatado e 5 a grão totalmente fora do padrão. A ARQ foi avaliada por meio de escala de notas, as quais variam de 1 a 5, sendo que 1 refere-se à planta ereta e 5 à planta totalmente prostrada. O TC foi determinado com o uso do cozedor de Mattson. Os dados foram submetidos a análise de variância por meio do software Genes. A seleção foi com base no índice da distância genótipo - ideótipo, considerando todas as variáveis avaliadas nos diferentes anos e safras. Pelo índice foi possível identificar linhagens que reúnem os melhores fenótipos de uma maneira mais equilibrada. Algumas linhagens apresentaram produtividade de grãos acima de 5000 kg/ha, entretanto deixam a desejar quanto a outros fenótipos de interesse (porte da planta, aspecto de grãos e tempo de cocção). Como se trata de um programa de seleção recorrente, espera-se com os ciclos sucessivos de seleção e recombinação, aumentar a frequência de alelos favoráveis na população e assim derivar novas linhagens que reúnam fenótipos mais favoráveis para os vários caracteres de interesse.
Palavras-chave melhoramento do feijoeiro, Phaseolus vulgaris, índice de seleção
Forma de apresentação..... Vídeo
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