“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13512

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro MEC
Primeiro autor Wesley Santos Dornellas
Orientador ANDREA PACHECO BATISTA BORGES
Outros membros Leonardo Moises Sales Bueno, MARIA APARECIDA SCATAMBURLO MOREIRA, Rafael Colman Cardoso, Rodrigo Alves Barros
Título Microrganismos presentes nas unidades básicas de saúde de Viçosa, MG: uma abordagem “One Health”
Resumo Infecções associadas com assistência a saúde representam uma preocupação atual por parte dos órgãos de saúde. Essas infecções são aquelas adquiridas em um procedimento assistencial ou de hospitalização, em que o principal meio de transmissão são as mãos contaminadas dos profissionais de saúde, visto que são fontes e veículos de transmissão de microrganismos entre os pacientes e o ambiente. Entender portanto, a origem desses microrganismos, bem como a identificação dos mesmos, torna-se crucial no intuito de minimizar infecções cruzadas e motivar, se necessário, hábitos de higienização e controle da microbiota presente. Nesse contexto, com o objetivo de fazer um levantamento de Staphylococcus aureus e Escherichia coli presentes nas três esferas da Saúde Unificada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Viçosa esse trabalho foi conduzido. Objetivando contemplar as três esferas, as amostras foram coletadas do ambiente, humano e animais, os quais pertenciam a cada unidade. Para isso, foram coletadas amostras do ambiente da UBS, dos profissionais da ESF, usuários da UBS e cães que circulavam pela UBS. Nos humanos, usuários e profissionais de saúde, para realização da coleta de amostras padronizou-se a mão dominante do participante, com utilização da Técnica do swab. Como representante da esfera animal foi utilizado cães semidomiciliados que transitavam ao redor das UBS. Nos cães padronizou-se como área para coleta de amostras a região dorsal do focinho. No ambiente, o método de sedimentação foi a técnica adotada, com coleta de amostras ao final do expediente das UBS. Esse estudo permitiu a identificação de microrganismos, patogênicos e não patogênicos. Entretanto, para definir se houve propagação microbiológica entre os organismos amostrados, se faz necessários estudos genéticos, para que possa afirmar, por exemplo, que o microrganismo encontrado no cão é o mesmo observado na mão do profissional de saúde. Cabe, até o presente momento, apresentar apenas hipóteses que essa propagação possa estar acontecendo. Esses estudos genéticos já estão sendo realizados para confirmar essa hipótese. Foi possível concluir que a E. coli não foi isolada em nenhuma das amostras coletadas. Já o S. aureus mostrou-se presente nas três esferas da “One Health” de todas as UBS avaliadas, com destaque especial para a UBS São José, onde apresentou maior percentual. Foi detectados outros gêneros bacterianos, além de levedura. A não presença de E. coli, não descarta a necessidade de uma atenção rigorosa a medidas de higienização durante os procedimentos assistenciais, dado a presença de outras bactérias e levedura, que podem causar doenças, em especial S. aureus, presentes nas três esferas do “One Health” de todas as UBS amostradas. Agradecimentos: CNPq, CAPES e Fapemig.
Palavras-chave Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Sistema Único de Saúde
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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