ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Pós-graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática |
Medicina veterinária |
Setor |
Departamento de Veterinária |
Bolsa |
CAPES |
Conclusão de bolsa |
Sim |
Apoio financeiro |
CAPES, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Aline Silvestrini da Silva |
Orientador |
EMILY CORRENA CARLO REIS |
Outros membros |
Dayana Alersa Conceição Ferreira-Ermita, Fernanda Campos Hertel, Jonas Gonçalves Corrêa, Maria Clara Nunes |
Título |
Células estromais mesenquimais promovem a angiogênese em feridas cutâneas |
Resumo |
As complicações decorrentes do reparo de feridas cutâneas são limitações importantes nos pacientes acometidos por essa condição, o que tem levado pesquisadores a buscar novas propostas de tratamento, principalmente na área da medicina regenerativa e engenharia de tecidos. As células estromais mesenquimais (MSCs), por suas características, apresentam potencial terapêutico na reparação de feridas. Este trabalho visou investigar a influência das células estromais mesenquimais derivadas do tecido adiposo (ASCs) associada a uma membrana autóloga de fibrina rica em plaquetas (PRF) no reparo de feridas cutâneas. Foram criados defeitos cutâneos de espessura total medindo 8 mm de diâmetro no dorso de coelhos saudáveis. Os defeitos foram então tratados de acordo com três grupos: Controle (solução salina), PRF autóloga e PRF autóloga associada a ASCs alogênicas. Foram realizadas biópsias de espessura total nos dias 7 e 14. As amostras foram submetidas a análise histomorfométrica para contagem de vasos sanguíneos. Na análise histomorfométrica foi observado vascularização mais abundante no grupo da membrana de PRF associada às ASCs, em relação aos grupos PRF e controle (p <0,001), em ambos os momentos de observação (dia 7 e 14). A membrana autóloga de PRF foi capaz de aumentar a angiogênese na transição da fase inflamatória para a proliferativa. O potencial angiogênico é um efeito conhecido das MSCs [1,2]. Dentre as fontes celulares disponíveis, as ASCs produzem maiores quantidades de fatores pró-angiogênicos, o que pode torná-las a população de MSC de escolha para reparo de feridas cutâneas [2]. A PRF é um concentrado de plaquetas que fornece enriquecimento do coágulo sanguíneo natural que se forma nas feridas para iniciar o processo de reparo mais rapidamente [3]. As plaquetas desempenham um papel fundamental na reparação de feridas devido à liberação de fatores de crescimento [4,5]. Esses fatos corroboram os achados encontrados na avaliação histomorfométrica das amostras de pele, onde foi demonstrado que as feridas que receberam a associação PRF + ASCs apresentaram intensa angiogênese, tanto no 7 quanto no 14 dia de tratamento. A associação PRF + ASCs melhorou a angiogênese em feridas cutâneas na transição da fase inflamatória para a fase proliferativa. |
Palavras-chave |
fibrina, citocinas, plaquetas. |
Forma de apresentação..... |
Painel |