“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13496

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, FAPEMIG
Primeiro autor Aline Silvestrini da Silva
Orientador EMILY CORRENA CARLO REIS
Outros membros Dayana Alersa Conceição Ferreira-Ermita, Fernanda Campos Hertel, Jonas Gonçalves Corrêa, Maria Clara Nunes
Título Células estromais mesenquimais promovem a angiogênese em feridas cutâneas
Resumo As complicações decorrentes do reparo de feridas cutâneas são limitações importantes nos pacientes acometidos por essa condição, o que tem levado pesquisadores a buscar novas propostas de tratamento, principalmente na área da medicina regenerativa e engenharia de tecidos. As células estromais mesenquimais (MSCs), por suas características, apresentam potencial terapêutico na reparação de feridas. Este trabalho visou investigar a influência das células estromais mesenquimais derivadas do tecido adiposo (ASCs) associada a uma membrana autóloga de fibrina rica em plaquetas (PRF) no reparo de feridas cutâneas. Foram criados defeitos cutâneos de espessura total medindo 8 mm de diâmetro no dorso de coelhos saudáveis. Os defeitos foram então tratados de acordo com três grupos: Controle (solução salina), PRF autóloga e PRF autóloga associada a ASCs alogênicas. Foram realizadas biópsias de espessura total nos dias 7 e 14. As amostras foram submetidas a análise histomorfométrica para contagem de vasos sanguíneos. Na análise histomorfométrica foi observado vascularização mais abundante no grupo da membrana de PRF associada às ASCs, em relação aos grupos PRF e controle (p <0,001), em ambos os momentos de observação (dia 7 e 14). A membrana autóloga de PRF foi capaz de aumentar a angiogênese na transição da fase inflamatória para a proliferativa. O potencial angiogênico é um efeito conhecido das MSCs [1,2]. Dentre as fontes celulares disponíveis, as ASCs produzem maiores quantidades de fatores pró-angiogênicos, o que pode torná-las a população de MSC de escolha para reparo de feridas cutâneas [2]. A PRF é um concentrado de plaquetas que fornece enriquecimento do coágulo sanguíneo natural que se forma nas feridas para iniciar o processo de reparo mais rapidamente [3]. As plaquetas desempenham um papel fundamental na reparação de feridas devido à liberação de fatores de crescimento [4,5]. Esses fatos corroboram os achados encontrados na avaliação histomorfométrica das amostras de pele, onde foi demonstrado que as feridas que receberam a associação PRF + ASCs apresentaram intensa angiogênese, tanto no 7 quanto no 14 dia de tratamento. A associação PRF + ASCs melhorou a angiogênese em feridas cutâneas na transição da fase inflamatória para a fase proliferativa.
Palavras-chave fibrina, citocinas, plaquetas.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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