“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”
19 a 24 de outubro de 2020
Trabalho 13493
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DE MINAS GERAIS |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Serviço social |
| Setor | Departamento de Economia Doméstica |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Karolayne Gomes Ferreira |
| Orientador | NEIDE MARIA DE ALMEIDA PINTO |
| Título | Intensificação do trabalho docente preexistente mediado pelas TICs e seu agravamento no contexto da pandemia de COVID-19 |
| Resumo | Esta pesquisa financiada pela FAPEMIG e CNPq foi realizada no contexto da Universidade Federal de Viçosa, MG e envolveu 325 indivíduos, sendo 111 professores e 128 servidores, ativos e aposentados, e 86 estudantes. Como instrumento metodológico nos valemos de um questionário estruturado onde buscou-se informações sobre a posse e o uso das TICs no universo investigado. Adotamos a perspectiva teórica de Mead (1970), que diz que as TICs provocaram uma separação drástica e irreversível entre gerações e nas teorias de gênero que apontam que as diferenciações nos papéis sociais de homens e mulheres podem modificar as formas de uso e o tempo dedicado às TIC, gerando a chamada “lacuna digital de gênero”. Além disso, buscou-se verificar a aplicabilidade das TICs e compreender mais sobre as diferenças de uso e apropriação das TICs em diferentes etapas da vida de homens e mulheres do nosso universo de pesquisa. A partir dos resultados, contatamos a existência de uma pequena, mas presente lacuna digital motivado por gênero, onde os homens ainda têm mais acesso as TICs. Além disso, verificamos que entre o publico idoso, verifica-se a maior lacuna digital, no caso dessa categoria, influenciada grandemente por dois fatores, gênero e renda. De um modo geral, percebemos que a renda é um fator mais relevante quanto à lacuna digital que o gênero. Associado a esses aspectos, um novo dado nos chamou muito a atenção, o fato de um grandioso número de professores levarem trabalho para ser realizado em casa, por intermédio das TICs. Com isso percebemos com clareza o fenômeno da intensificação do trabalho docente mediado pelo uso dessas tecnologias. Através de pesquisa bibliográfica, verificou-se que a pauta da intensificação do trabalho docente já é muito discutida, e ela geralmente esta associada a estudos que demonstram o aumento dos índices de adoecimento mental da classe docente gerado pela grande carga de trabalho. Trazendo essa perspectiva para o momento atual, onde vivenciamos o que a Organização Mundial da Saúde chama de “maior problema de saúde publica das ultimas décadas”, o tele trabalho não se configura mais como uma opção e passa a ser impositivo o uso das tecnologias para o docente exercer seu trabalho. O momento inédito, somado ao alto número de demandas dos professores universitários, que devem lidar com a exigência da produtividade ligada ao tripé de ensino, pesquisa e extensão, evidencia a necessidade de adaptação a essa realidade buscando soluções viáveis. Este contexto aponta para temas de futuras pesquisas que relacionem o trabalho produtivo e trabalho doméstico e o quadro de adoecimento mental associado às mulheres trabalhadoras, que são aquelas que, além do trabalho produtivo, frequentemente assumem também o cuidado da casa e dos filhos. |
| Palavras-chave | TICs, intensificação do trabalho, adoecimento mental |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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