“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13486

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Helber Moreira dos Reis
Orientador RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA
Outros membros Abel Jamir Ribeiro Bastos, Alison Uberti, Emily Lira Simões, Wemerson Mendonça Rezende
Título Interação genótipos x ambientes e adaptabilidade e estabilidade de híbridos de milho pelo método AMMI
Resumo A utilização de híbridos de milho mais tolerantes a condições ambientais desfavoráveis pode aumentar a produtividade de grãos desses e tornar o cultivo de milho em áreas marginais mais rentável. Todavia, o desempenho produtivo dos genótipos varia ao longo dos ambientes em função da interação genótipos × ambientes (G×A), e é possível identificar genótipos de milho superiores através da avaliação em diferentes ambientes. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho agronômico de híbridos de milho quanto à adaptabilidade e estabilidade, em condições ambientais contrastantes, com base no método AMMI (Additive Main Effects and Multiplicative Interaction). Para isso, 196 híbridos de milho foram avaliados para produtividade de grãos (PG), nas safras de 2018/19 e 2019/20, em ambientes de terras baixas, baixa disponibilidade de nitrogênio (baixo N) e em condições adequadas de cultivo. O delineamento experimental utilizado foi o látice quadrado 14×14, com duas repetições. A parcela foi constituída de uma linha de quatro metros de comprimento, espaçadas em 0,8 m. A partir dos dados coletados, foi realizada análise de variância individual e conjunta. Posteriormente, foram estimados os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade dos híbridos de milho através da método AMMI. Houve efeito de genótipos para todos os ambientes avaliados. As médias de PG entre os ambientes variariam de 4.726 kg ha-1 a 9.463 kg ha-1. Houve diferença significativa para os efeitos de genótipos, ambientes e interação G×A. Os eixos do biplot AMMI (PC1 e PC2) explicaram 44,4% da variação dos resultados. Com relação ao biplot AMMI1, observou-se 11 híbridos com sobreposição ao eixo das abscissas. Portanto, esses híbridos apresentaram alta estabilidade, visto que, possuíam uma projeção curta. Os híbridos H4, H144, H147, H36 e H140 apresentaram maior PG. Entre esses, o híbrido H144 se destacou, em relação aos demais, em função da projeção próxima ao eixo das abscissas, o que confere maior estabilidade produtiva. De acordo com o biplot AMMI2, os híbridos H161 e H84 apresentaram adaptabilidade e estabilidade específica a condições de terras baixas, enquanto que os híbridos H170 e H164 apresentaram adaptabilidade e estabilidade específica a condições adequadas de cultivo. Logo, esses genótipos podem ser selecionados e recomendados para tais condições. Os ambientes de terras baixas, baixo N e condições adequadas de cultivo apresentaram maior discriminação dos genótipos, em função dos maiores comprimentos dos vetores ambientais. Dessa forma, o melhorista pode direcionar as avaliações dos híbridos para tais condições, pois permite discriminar mais os genótipos e identificar os híbridos de maior desempenho. Conclui-se que o híbrido VML083/VML124 (H144) é recomendado para o cultivo em todos os ambientes, pois apresentou maior produtividade de grãos, adaptabilidade e estabilidade. Os híbridos VML090/VML165 (H161) e VML024/VML124 (H84) são recomendados para ambientes de terras baixas.
Palavras-chave Zea mays L., interação genótipos × ambientes, terras baixas.
Forma de apresentação..... Painel
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