“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13482

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Jessiara Leandro de Souza
Orientador HELOISA RAIMUNDA HERNECK
Outros membros Beatriz Gomes Cornélio
Título Glamour que instiga e fascina
Resumo Esta pesquisa surgiu após indagações sobre as formalidades das relações trabalhistas de drag queens, em que diferente de fazer “bicos”, por exemplo, o empregado é registrado e oficializado dentro da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), possuindo direitos trabalhistas. Após abordar o ser drag queen e a forma como elas transmitem liberdade, felicidade, encantamento e são revolucionárias, também constatamos que as drag são bem mais que pessoas caracterizadas de mulheres. Percebemos que elas não são só plumas e paetês, a definição não permite rótulos. Para embasamento teórico, utilizamos a teoria Queer, o “Q” do LGBTQ+ e por meio de uma análise bibliográfica, nos empenhamos em observar como/se essas relações ocorrem fora do meio artístico, uma vez que grande parte do que é produzido pelas drag queens e que nos é divulgado se relaciona com apresentações de cunho artístico. Nosso desejo parte então de uma tentativa de associar o direito da drag poder ser quem deseja e ter um trabalho que garanta a sobrevivência e a dignidade trazida por ele. Por averiguarmos, por meio de pesquisas anteriores, que este é um tema ainda pouco pesquisado, optamos por usar o estado da arte e mapear o banco de teses e dissertações da CAPES, entre os anos de 2015 e 2020, entre os dias 01 e 03 de agosto de 2020. Com o uso dos descritores, as palavras-chaves: “drag queen” e “trabalho”. Foram encontradas três pesquisas relacionadas: “Identifying as a drag queen and meaning of work” (OLIVEIRA et al, 2018); “Nan Goldin: da Fotografia do Cotidiano à Visibilidade Drag Queen” (MIRANDA, 2017) e “O ativismo digital de Lorelay Fox: estética e performance de gênero” (TRANQUILIN-SILVA, 2017), que abordaram de diferentes formas as drag em seus respectivos cotidianos. Com esses estudos, conseguimos responder as perguntas: As drag queens possuem outro(s) emprego(s) ou ser drag é a única fonte de renda (no caso deste último ser remunerado)? Há a garantia dos direitos trabalhistas no caso das apresentações artísticas ou nos outros possíveis empregos que desempenham? Com a conclusão de que as pessoas que se “montam” de drag, o fazem como profissão e dessa forma, mantêm seu sustento. Os palcos não são a principal fonte de renda das drag, elas podem ser youtubers, por exemplo. E nenhuma das pesquisas fizeram referência à inscrição no Ministério do Trabalho e Emprego ou contrato de trabalho oficializado entre o sindicato e a federação representantes dos artistas para garantia das leis trabalhistas, o que sugere não haver formalização dos empregos.
Palavras-chave Drag queen, mercado de trabalho, estado da arte
Forma de apresentação..... Vídeo
Link para apresentação Vídeo
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