“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13481

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE, Outros
Primeiro autor Cintia Neves de Miranda
Orientador MIGUEL ARAUJO CARNEIRO JUNIOR
Outros membros Daniele Pereira da Silva Araujo, Felipe Soares Tomaz Pereira, Samuel Gonçalves Almeida da Encarnação, Sthéfany Lemos Fazolo
Título Perfil e correlação de variáveis antropométricas com a potência muscular de membros inferiores de mulheres idosas
Resumo INTRODUÇÃO: A potência muscular é caracterizada como o produto da força dividida pela unidade de tempo, ou da força multiplicada pela velocidade. Quedas da potência muscular durante o envelhecimento se associam fortemente com quadros de incapacidade. Diversos fatores influenciam a potência muscular, e dentre eles, as alterações na composição corporal são reconhecidamente um fator negativo. OBJETIVOS: Descrever e correlacionar variáveis de perfil antropométrico com a potência de membros inferiores (MMII) de mulheres idosas. METODOLOGIA: Este foi um estudo observacional em corte transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP/UFV 60303716.1.0000.5153). A amostra foi composta por 43 idosas com idade de 67,4 ± 5,3 anos, estatura de 1,53 ± 0,04 metros e massa corporal de 65,8 ± 8,9 kg. Para mensuração da densidade mineral óssea (DMO) do colo do fêmur, da massa muscular apendicular (MMA) e percentual de gordura corporal (%GC), foi utilizado o método de densitometria por dupla absorção de raio-x (DEXA). A potência de MMII foi obtida usando a seguinte equação validada para idosos: Massa corporal (kg) x 0,9 x 9,8 x (estatura (m) x 0,5 – altura da cadeira (m)) / Tempo no teste de sentar e levantar cinco vezes (s) x 0,1. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro Wilk, e foram analisados por meio da correlação linear bivariada de Spearman (r), da MMA e DMO com a potência de MMII. Foi adotado o nível de significância de p < 0,05. Adicionalmente foi calculado o coeficiente de determinação (R²) para os coeficientes das correlações. RESULTADOS: Quanto ao %GC, todas as 43 idosas (100%) obtiveram classificação de obesidade (>23%), para a MMA 43 idosas (100%) foram classificadas eutróficas, 8,6 ± 1,01 (> 5,5 kg/m²), e para a DMO foram identificadas 23 idosas (53,48%) osteopênicas, 1 idosa (2,34%) osteoporótica, e 19 idosas (44,18%) eutróficas. Além disso, foi encontrada uma correlação significativa positiva de tamanho moderado apenas entre a MMA e a potência de MMII p= 0,02, r= 0,34, R²= 0,11. CONCLUSÕES: Em relação ao %GC, todas as idosas foram classificadas como obesas, e para a DMO 53,48% apresentaram osteopenia na região do fêmur, mostrando que uma parcela considerável da amostra apresenta perfil antropométrico de risco a saúde, com exceção da MMA, onde todas as idosas apresentaram-se eutróficas, que é considerado um fator positivo para a saúde neuromuscular. O R² mostrou que apenas a MMA contribuiu em 11% para os desfechos de potência de MMII, revelando não ser o único fator determinante dessa valência física. Fatores como genética, estado mental, metabolismo, perfil nutricional e nível de atividade física também podem influenciar a potência muscular. Estudos futuros com um número maior de sujeitos, e com ajustes para mais fatores poderão auxiliar na melhor compreensão da perda da potência muscular em idosos.
Palavras-chave Envelhecimento, potência, antropometria.
Forma de apresentação..... Painel
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