“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13480

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Física da Matéria Condensada
Setor Departamento de Física
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Victória Ramos de Oliveira
Orientador RENÊ CHAGAS DA SILVA
Título Propriedades eletroquímicas de filmes finos de hexacianoferrato de níquel.
Resumo A demanda por baterias e dispositivos portáteis de armazenamento de energia é uma crescente na sociedade moderna. Isso tem impulsionado o desenvolvimento de novas tecnologias e aperfeiçoamento dos sistemas de armazenamento e transporte de cargas, buscando soluções de baixo custo e longa vida útil. Baterias recarregáveis aquosas tem se apresentado como uma alternativa frente as bateiras de Lítio, largamente utilizadas, uma vez que o Li não é um metal abundante e sua escassez pode representar um aumento no custo destes dispositivos num futuro próximo. Dentro desse cenário, os materiais análogos do já conhecido Azul da Prússia (AP), em especial o Hexacianoferrato de Níquel (NiHCF), tem atraído bastante atenção e apresentando enorme potencial para ser aplicado nos campos de armazenamento de energia eletroquímica, devido ao seu longo ciclo de vida útil, alta potência, boa eficiência energética, segurança e baixo custo de produção. O objetivo deste trabalho foi a obtenção de compostos NiHCF através de modificação de camadas ou nanopartículas de Ni eletrodepositadas em substrato condutor de Ag. Os filmes finos de Ni foram obtidos através de eletrodeposição potenciostática em substratos de Ag, em diferentes potencias e tempos de deposição. Os depósitos ocorreram em uma célula eletroquímica convencional de três eletrodos fixos e eletrólito contendo cloreto de Níquel (NiCl2), cloreto de Sódio (NaCl) e ácido bórico (H3BO3), diluídos em água destilada e deionizada. Os substratos, por sua vez, foram obtidos a partir de CD regraváveis, que dispõem de uma camada nanométrica de metal (geralmente Au, Ag ou Al) disposta sob a forma de trilhas. Os filmes finos de Ni foram caracterizados via microscopia eletrônica de varredura (MEV) e a estequiometria dos depósitos foi investigada via espectroscopia por dispersão de energia (EDS – sigla em inglês de “Energy Dispersive Spectroscopy”). A derivação do Ni eletrodepositado em Hexacianoferrato de Níquel se dá através de voltametrias cíclicas, pelas quais ocorrem as reações de oxirredução na interface eletrodo/eletrólito ao longo da varredura de potencial. Nesta etapa utilizou-se um eletrólito contendo nitrato de potássio (KNO3), ferricianeto de potássio (K3Fe(CN)6) e sulfato de níquel (NiSO4) diluídos em água destilada e deionizada. Os resultados indicaram que eletrodeposição com potencial de -0,8 V por 60s, resulta na formação de nanopartículas de Ni com diferentes tamanhos que se depositam preferencialmente nas trilhas. As análises de EDS não indicam a presença de contaminantes e mostram que a camada de Ag se estende no espaço entre as trilhas. Além disso, observou-se que o tempo de deposição influencia na quantidade de matéria depositada e que os parâmetros adotados são os ideais para se obter filmes que possam ser derivados para NIHCF posteriormente.
Palavras-chave Eletrodeposição, Hexacianoferrato de Níquel, Baterias
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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