“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13476

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Rayane Monique Bernardes Loch
Orientador MARIA CRISTINA BARACAT PEREIRA
Outros membros Alessandra Casagrande Ribeiro, Camilo Jose Ramirez Lopez, EDVALDO BARROS, Lucas Quirino Moreira
Título Proteômica do leite humano e influência das fases de lactação e do sexo dos lactentes
Resumo O leite humano é um alimento completo que pode atender a todas as demandas nutricionais do recém-nascido. Em sua composição, há uma quantidade expressiva de proteínas bioativas que possuem atividade de defesa conta bactérias, vírus e fungos, e que também desempenham papéis importantes no desenvolvimento digestivo e neurológico. No entanto, no Brasil, as diretrizes sobre a distribuição de leite humano nos bancos de leite são baseadas especialmente em conteúdo energético. Existem alguns estudos em que carboidratos e lipídeos presentes no leite humano foram analisados, mostrando diferenças na composição entre os grupos por alguns fatores, como a fase de lactação e o sexo do recém-nascido. No entanto, abordagens proteômicas que relacionam o impacto desses dois fatores na composição do leite humano ainda são escassas. Nossa hipótese é que esses fatores afetam a composição proteica do leite humano, levando à existência de proteínas específicas e diferencialmente abundantes, o que pode ser importante para um melhor desenvolvimento do bebê. Portanto, buscando responder a essas perguntas, este estudo compara, por meio de abordagens proteômicas (nano-LC/MS-MS), as diferenças apresentadas no leite humano nas fases do colostro e maduro, e entre o sexo dos recém-nascidos alimentados. Nas análises de bioinformática dessas proteínas, o Gene Ontology foi utilizado para a classificação funcional das proteínas, o KEGG para obter as vias metabólicas e por fim, as redes de interações de proteínas, pelo STRING. Como resultado, 142 proteínas foram identificadas, 13 das quais ainda não haviam sido identificadas no leite humano. Além disso, 54 proteínas foram diferencialmente abundantes no leite entre as fases da lactação e 42 entre os sexos dos recém-nascidos. Para meninas, as proteínas estavam principalmente relacionadas à defesa imunológica, enquanto que para os meninos, estavam relacionadas aos processos metabólicos, sugerindo que existem necessidades nutricionais específicas para lactentes do sexo feminino e masculino, e entre as fases colostro e maduro. Com base em nossos resultados, destacamos a necessidade de desenvolver estratégias específicas para a distribuição do leite humano nos bancos de leite, além de mudanças nas formulações infantis para aproximar-se da composição do leite humano.
Palavras-chave leite humano, sexo do recém-nascido, fases da lactação
Forma de apresentação..... Vídeo
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