“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13475

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia agrícola
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor João Víctor Felicio Nogueira
Orientador LEDA RITA DANTONINO FARONI
Outros membros Marcus Vinícius de Assis Silva
Título Cinética de decomposição do gás ozônio em grãos de milho de pipoca
Resumo O milho de pipoca (Zea mays everta Sturt.) (Poaceae) tem a produção destinada ao consumo humano, logo existe uma grande busca por reduções das perdas quantitativas e qualitativas na pós-colheita destes grãos. Diversas investigações cientificas têm sido conduzidas com o objetivo de encontrar formas de reduzir as perdas ocorridas na pós-colheita de grãos. Neste contexto, o gás ozônio (O3) tem sido destacado como um fumigante capaz de controlar insetos-praga e degradar fungos e micotoxinas. Dessa forma é de suma importância que se conheça o comportamento do gás ozônio nos grãos. Os objetivos deste trabalho foram: determinar a constante de decomposição e o tempo de meia vida do gás ozônio nos grãos de milho de pipoca, para sistema de fluxo e de baixa pressão, bem como analisar a qualidade dos grãos submetidos a casa procedimento. No sistema de fluxo, uma amostra de 1,5 kg de grãos de milho de pipoca foi acondicionada em um cilindro de PVC, com 0,5 m de altura e 0,15 m de diâmetro. O cilindro era dotado de uma tela metálica a uma altura de 0,10 m para sustentação dos grãos e melhor distribuição do gás. Nas condições descritas, a amostra foi submetida ao gás O3 na concentração de 4500 µg L-1 com vazão de 0,5 L min-1. As concentrações na saída do protótipo foram monitoradas e no momento em que a concentração residual de O3 ficou constante a injeção foi interrompida. Para monitorar o decaimento da concentração do gás ozônio, era injetado na entrada da coluna cilíndrica, gás oxigênio na vazão de 0,5 L min-1, durante 30 segundos. Este procedimento foi repetido em intervalos de 2 min até que não fosse possível detectar a presença de ozônio. No sistema de baixa pressão, foi utilizado uma câmara hipobárica com volume de 70 L. O gás ozônio foi injetado na concentração de 13130 µg L-1 e vazão de 1,0 L min-1. Foi inserido na câmara 5 kg de grãos de milho de pipoca embalados em saco de ráfia. Após o fechamento da câmara, a pressão interna foi reduzida para 250 hPa e o gás ozônio injetado. No momento em que a pressão interna da câmara atingiu valor igual a pressão externa de 940 hPa, a injeção foi interrompida. O procedimento de injeção durou 60 min. A concentração do gás no interior da câmara foi monitorada com uma bomba de ar do tipo pistão, que ligava o interior da câmara a um frasco com solução de iodeto de potássio. Após a reação do gás ozônio com a solução durante 15 s, a concentração do gás era quantificada. Este procedimento foi repetido em intervalos de 15 min, até que não fosse mais detectada concentrações do gás ozônio. Para avaliar a qualidade foi determinada a capacidade de expansão e teor de água dos grãos. A constante de decomposição para o sistema de fluxo foi de -0,1245 min-1 e o tempo de meia vida 5,56 min. Para o sistema a baixa pressão, a constante de decomposição foi de -0,0144 min-1 e o tempo de meia vida de 46,52 min. Nos dois sistemas estudados, os grãos não apresentaram alterações que viessem a comprometer seu valor comercial.
Palavras-chave Baixa Pressão, Zea mays everta, Sanitização
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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