“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13470

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Pedro Maurício Oliveira Ferreira
Orientador CLEBERSON RIBEIRO
Outros membros Bruno Guilherme Gonçalves, Danielle Santos Brito, Jailson Sousa de Castro, Renata Andrade
Título Alterações no metabolismo de açúcares e ácidos orgânicos em soja (Glycine max l.) após exposição ao alumínio
Resumo Os solos ácidos são uns dos maiores impactantes para a produção agrícola. A maior parte dos solos agricultáveis do Brasil prevalecem nessa condição. A acidez do solo está relacionada a presença de metais tóxicos para as plantas, como é o caso do alumínio (Al). Esse elemento, que compõem majoritariamente a crosta terrestre, quando em pH abaixo de 5,5 pode apresentar na forma fitotóxica de cátion trivalente (Al3+), que é absorvido pela planta, causando danos oxidativos, alteração e inibição do crescimento radicular, e consequentemente menor absorção de água e nutrientes. A soja, com uma estimativa recorde de 120,9 milhões de toneladas de grãos produzidos em 2020, é uma cultura com grande potencial de dano induzido pelo Al, visto que o seu plantio está concentrado em solos ácidos do Brasil. Na soja, a toxidez por Al é um dos principais limitantes da produtividade, atrás apenas do déficit hídrico. Este trabalho visa elucidar os efeitos do Al sobre o crescimento e o metabolismo de açucares e ácidos orgânicos em raízes de soja com tolerância diferencial a este metal. O experimento foi realizado em casa de crescimento de plantas com condições controladas de temperatura 25 °C ± 2, com as cultivares, Suprema (Al-sensível) e A7002 (Al-tolerante). As plantas foram crescidas em sistema de hidroponia em vasos de 1,8 L com solução nutritiva de Clark pH 4,0, acrescida ou não com 100 μM de Al por 72h. O experimento foi conduzido no delineamento inteiramente casualizado com 6 repetições, e a unidade experimental foi constituída por 4 plantas por vaso. No experimento, foram avaliados os parâmetros fenotípicos da raiz e da parte aérea, como crescimento e massa fresca, e os teores de açucares e ácidos orgânicos. Após 72h de tratamento com Al, a cultivar Al-sensível reduziu o crescimento radicular, enquanto a Al-tolerante não alterou esse parâmetro. O hipocótilo nas duas cultivares foi maior no tratamento controle. O peso fresco da raiz e da parte aérea foi menor na presença de Al na cultivar Al-sensível, já a Al-tolerante não apresentou variação significativa. Na cultivar Suprema o teor de açúcar não diferenciou após os tratamentos. Já na A7002 houve aumento na concentração de glicose e frutose quando expostas ao Al. O teor do ácido orgânico malato aumentou após exposição ao Al, enquanto o teor de fumarato não foi alterado. Malato é um importante metabólito para a complexação do Al, resultando na redução da toxicidade desse metal para as plantas. Assim, o aumento nos teores de açucares e de malato são respostas de tolerância da cultivar A7002 frente ao Al, atenuando o estresse causado pela toxidez desse metal nas raízes, mantendo seu crescimento radicular, e consequentemente a absorção de água e de nutrientes.
Palavras-chave Crescimento, raiz, toxidez
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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