“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13462

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Rio Paranaíba
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Carolina Alves Gomes
Orientador MARCELO RODRIGUES DOS REIS
Outros membros Deivide Patrik Alves
Título Efeito residual de herbicidas utilizados em soja e milho na cultura do alho
Resumo O alho (Allium sativum) tem grande importância para olericultura brasileira. Assim como as demais olerícolas, o alho é bastante sensível a presença de herbicidas. Os manejos de rotação e sucessão de culturas, bastante utilizados na região do Alto Paranaíba, pode provocar intoxicação das culturas seguintes. Isso se dá pela persistência e o carryover de herbicidas no solo. Em vários casos, a cultura do alho é sucessora de milho e soja, em que são utilizados herbicidas que não são recomendados para alho. Assim, o trabalho objetivou avaliar o desenvolvimento da cultura do alho com residual de herbicidas usados em milho e soja. Os tratamentos consistiram em aplicar o herbicida em duas doses, para simular um intervalo de plantio menor e maior, sendo aplicada metade da dose cheia para menor intervalo e uma dose 2,5 vezes menor para representar maior intervalo. Assim, as doses foram metribuzim (0,3 e 0,75 L/ha); cloransulam-metílico (7,2 e 18g/ha); nicossulfurom (0,25 e 0,625 L/ha); clorimurom-etílico (12 e 30 g/ha); sulfentrazona + diuron (0,24 e 0,6 L/ha); s-metolacloro (0,24 e 0,6 L/ha) e testemunha (sem herbicida e com capina manual). A aplicação foi feita com pulverizador costal automático, com vazão de 200L/ha. Aos 7, 14, 21, 28 dias foram realizadas avaliações de fitotoxicidade, escala de 0 a 100, em que 0 consiste em nenhuma fitotoxicidade e 100 morte completa da planta, altura em centímetros, na ultima avaliação, foram coletadas parte aérea, bulbo e raízes, que foram secos em estufa de ar forçado e pesados logo em seguida. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). A fitotoxicidade foi menor que 5 em todos os tratamentos e avaliações, pouco representativo e não apresentou diferenças visuais da testemunha. As alturas não diferenciaram estatisticamente da testemunha, bem como a matéria seca de parte aérea e raízes. Os resultados de matéria seca em bulbo das menores doses, metribuzim, sulfentrazona + diuron e s-metolacloro apresentaram menores médias de peso se comparadas a testemunha e os demais tratamentos não apresentaram diferença significativa com a testemunha. A matéria seca de bulbo das maiores doses não apresentou diferença significativa. Assim, conclui-se que a presença desses herbicidas aplicados em milho e soja, simulando o carryover, não prejudicam a cultura do alho nos primeiros 28 dias.
Palavras-chave carryover, Allium sativum,
Forma de apresentação..... Vídeo
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