“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13428

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia química
Setor Departamento de Química
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Homero Ribeiro Neto
Orientador DEUSANILDE DE JESUS SILVA
Outros membros Bárbara Gonçalves Prates
Título Alternativas para secagem de nanocristais de celulose em dispersões coloidais por meio da adição de agentes umectantes e seus efeitos nas suas características morfológicas e dimensionais após a redispersão
Resumo Nanocristais de celulose (NCC) são estruturas ordenadas, resistentes, de baixa densidade, alta cristalinidade, biodegradabilidade e biocompatibilidade encontradas em fibras de celulose. Aplicáveis na fabricação de fármacos, cosméticos, tecidos e eletrônicos, podem ser obtidas por isolamento com ácidos fortes, que desconstroem as porções desordenadas das fibras, gerando suspensão aquosa com baixo teor de sólidos de interesse. Para facilitar a comercialização e o transporte, as suspensões de nanocristais de celulose são submetidas à secagem. Porém, durante essa etapa, devido ao rompimento de ligações de hidrogênio com moléculas de água, mais hidroxilas dos nanocristais ficam livres, o que permite que os NCC formem muitas ligações de hidrogênio entre si,gerando aglomerados, perdendo a nanoescala e suas propriedades de interesse. Por isso, a recuperação dos NCC reidratados de forma isolada é baixa. Objetivando mitigar a formação desses aglomerados, estudou-se os efeitos de possíveis agentes antiaglomerantes (glicerina e brometo de dodeciltrimetilamônio) e da realização ou não de diálise nas suspensões de NCC de fibra de algodão, antes da secagem. Ajustou-se o pH das suspensões estoque para aproximadamente 7, cada ensaio foi submetido a banho de ultrassom e adicionou-se o volume correspondente a 0,8g/100mL de agentes em parte dos 6 ensaios. Cada ensaio foi dividido em volumes iguais, um destinado à secagem em estufa e outro não. Os nanocristais secos foram redispersos em água destilada, sonicados e centrifugados. Resultados melhores foram alcançados para a eficiência de recuperação dos ensaios com diálise (35,2% contra 15,6% sem diálise) e daqueles com brometo de dodeciltrimetilamônio ao invés de glicerina (49,6% contra 30,6%). Por meio da técnica de espalhamento dinâmico de luz, obteve-se o diâmetro equivalente e o potencial zeta médios dos nanocristais de todos os ensaios. Praticamente nenhuma das 12 análises de variância realizadas detectou diferenças morfológicas e dimensionais significativas, ao nível de 5% de significância, entre NCC recuperados e NCC de referência.
Palavras-chave Secagem de nanocristais de celulose, antiaglomerante, eficiência de recuperação de NCC
Forma de apresentação..... Vídeo
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