“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13409

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Morfologia
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Raíssa Pires da Silva
Orientador REGGIANI VILELA GONCALVES
Outros membros Luciana Schulthais Altoé, Mariáurea Matias Sarandy Souza, Raul Santos Alves, Rômulo Dias Novaes
Título Doxiciclina hiclato modula as metaloproteinases da matriz extracelular no processo de reparo cutâneo em Ratos Wistar
Resumo Introdução: Fármacos moduladores de MMP podem causar um impacto importante na reparação do tecido cutâneo, com particular efeito na inflamação e maturação do tecido. Nesse contexto, a doxiciclina (Dx) já foi descrita como um inibidor da atividade de MMP, e seu uso já foi proporcionado na modulação dos níveis teciduais de colágeno no reparo cutâneo. As metaloproteinases (MMPs) são enzimas encontradas em feridas cutâneas agudas ou crônicas, que regulam a deposição de colágeno e degradam a matriz extracelular, essencial para a reepitelização da ferida. No entanto, a superexpressão da MMP pode levar à degradação descontrolada da matriz extracelular e atrasar o processo de cicatrização. A Dx constitui um grande grupo de antibióticos de amplo espectro derivados de tetraciclina, entretanto, embora ela seja eficaz no tratamento de vários distúrbios, pouco se sabe sobre o papel desta droga no reparo cutâneo. Objetivo: investigar o efeito de Dx sobre a produção de metaloproteinases na matriz extracelular no reparo cutâneo em ratos Wistar. Material e Métodos: Quinze ratos Wistar machos foram utilizados (±349g) (protocolo CEUA/UFV: 72/2017). Foram criadas no dorso dos animais três feridas na pele de 12 mm de diâmetro. Os animais foram randomizados em três grupos: grupo C (controle) recebeu água destilada; Dx1 recebeu doxiciclina hiclato (10 mg / kg / dia); Dx2 recebeu doxiciclina hiclato (30 mg / kg / dia). Os animais obtiveram os tratamentos através de gavagem diariamente durante 21 dias, e tecidos das feridas foram removido a cada 7 dias. Para a avaliação da atividade da MMP-10, amostras de 200 mg da pele foram homogeneizadas e o sobrenadante foi coletado para análise de atividade da MMP. Para esta análise, foi utilizado um kit imunoenzimático comercial ELISA de acordo com as instruções do fabricante (Sigma-Aldrich; Merck KGaA, Darmstadt, Alemanha). Resultados: Os resultados demonstraram diminuição dos níveis de MMP-10, no grupo Dx2 em comparação com Dx1 no dia 14 e, no dia 21, ambos os grupos tratados com Dx apresentaram níveis mais baixos de MMP-10 quando comparados ao grupo controle. Conclusão: A pesquisa indicou que Dx em sua maior dose, no dia 14 reduziu os níveis de MMP-10 podendo modular a intensidade da resposta inflamatória, entretanto, observou-se em 21 dias que ambas as doses de Dx podem modular o processo de reparo cutâneo em ratos Wistar.
Palavras-chave doxiciclina hiclato, metaloproteinases, tecido cutâneo
Forma de apresentação..... Painel
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