“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13400

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Geografia
Setor Departamento de Geografia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Luan de Castro Souza Martins
Orientador ANDRE LUIZ LOPES DE FARIA
Outros membros Daniel Junior de Souza, Maik Taylor da Silva, Marco Antonio Saraiva da Silva, Wesley Oliveira Soares
Título Análise morfométrica da bacia hidrográfica do rio Paraopeba em Minas Gerais
Resumo Para entender a dinâmica da bacia hidrográfica do Rio paraopeba foram utilizadas diferentes variáveis: a estrutura geológica; morfologia; uso e ocupação das terras; regime pluviométrico; tipo de solo; grau de intemperismo do mesmo; etc. Dentre essas, em um primeiro momento, o presente trabalho procurou estabelecer correlações entre a morfologia e a dinâmica hídrica da bacia do rio Paraopeba (MG) e, por conseguinte, verificar a sua propensão a enchentes. Ressalta-se que o rio em questão, tem sua nascente no município de Cristiano Otoni e a sua foz na represa de Três Marias no município de Felixlândia, ambos em Minas Gerais. Além desses, o Paraopeba corta outros municípios do estado como: Betim, Brumadinho, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Contagem, Curvelo, Florestal, Ibirité, Mateus Leme, Ouro Branco, Ouro Preto, Pará de Minas e Sete Lagoas. Para verificar a propensão a enchentes na bacia, lançou-se mão da morfometria de bacia que, a partir de seus variados índices e parâmetros, possibilita a caracterização morfométrica de uma bacia hidrográfica. Tanto a aquisição dos arquivos vetoriais, com as delimitações das unidades federativas, quanto a distribuição das redes hidrográficas da bacia do Rio Paraopeba foi feita a partir das informações/dados disponibilizados no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além desses, também foi adquirido da plataforma Earth Explorer do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) o Modelo Digital de Elevação (MDE) da área de estudo que por sua vez, é oriunda da missão Shuttle Radar Topography (SRTM). A elaboração dos mapas e o manuseio de dados se deu através do software ArcGis 10.5®. Desta forma, foi possível extrair informações da bacia como: o perímetro 838,95 km; área de drenagem 12046,3 km²; comprimento total dos cursos d'água 11915,57 km; e comprimento do principal curso d'água da bacia 510 km. Quanto aos índices morfométricos, foi possível extrair o Índice de circularidade 0,2; a ordem da drenagem 7ª; o Fator de forma 0,2; o Coeficiente de compacidade 2,1; a Densidade de drenagem 0,9 km/km²; e o padrão da drenagem (Dendrítico). Além destes, obteve-se a altitude máxima 1.615 m; altitude mínima 566 m e a declividade 12%, como parâmetros de terreno. Os resultados indicam que a bacia do Rio Paraopeba é muito ramificada e possui uma capacidade de drenagem mediana. O índice de circularidade de 0,2 indica que o perímetro da bacia se aproxima de uma reta, o que favorece uma drenagem mais rápida de suas águas se comparado a locais com formato mais circular. Sendo assim, baseado nos índices e parâmetros aqui trabalhados, pode-se dizer que a bacia do Rio Paraopeba não possui grande propensão a enchentes. Cabe ressaltar que para uma avaliação mais criteriosa e assertiva é necessário realizar estudos mais aprofundados utilizando para isso mais variáveis.
Palavras-chave Morfometria, bacia hidrográfica, rio Paraopeba
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,72 segundos.