“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13380

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Eduarda Pires Costa
Orientador REGGIANI VILELA GONCALVES
Outros membros Lyvia Lopes Miranda, Mariáurea Matias Sarandy Souza, Raul Santos Alves, Rômulo Dias Novaes
Título Efeito da pomada a base de extrato de Brassica oleracea var. capitata sobre enzimas antioxidantes e geração de marcadores de estresse oxidativo tecidual na cicatrização de feridas por queimadura
Resumo Introdução: Feridas provocadas por agentes lesivos podem surgir na pele comprometendo-a, fazendo com que o processo cicatricial seja essencial para a sobrevivência dos organismos. Lesões por queimaduras suprimem o sistema imunológico, e a perda da capacidade antioxidante pode resultar em um aumento das espécies reativas de oxigênio, excedendo a capacidade do sistema para neutraliza-la e eliminá-las, causando estresse no tecido. As folhas do repolho (Brassica oleraceae var. capitata) que pertence ao gênero Brassica, são usadas para a cura de feridas na medicina tradicional. Objetivo: Avaliar a ação da pomada a base de B. oleracea (10 e 20%) sobre enzimas antioxidantes e geração de marcadores de estresse oxidativo tecidual em ratos Wistar. Material e métodos: O extrato concentrado de Folhas de Brassica oleraceae var capitata foi incorporado à base da pomada formada por lanolina anidra e vaselina sólida. Foram feitas queimaduras dermais em vinte e cinco animais (Rattus norvegicus machos, com peso médio de 349g) e para o tratamento foram separados aleatoriamente em 5 grupos de 5 animais: grupo SAL (feridas tratadas com solução salina), SS (feridas controle tratadas com Sulfadiazina de prata 1%), VP (feridas tratadas com o veículo da pomada), PB1 (feridas tratadas com pomada a base do extrato Brassica oleracea na concentração de 10%); e PB2 (feridas tratadas com pomada a base do extrato Brassica oleracea na concentração de 20%). Foi aplicada foi de 0,1g de pomada em cada ferida, diariamente. Os animais permaneceram sob tratamento durante oito dias e fragmentos do tecido em regeneração foram coletados nos dias quatro e oito para análises das enzimas oxidantes e do perfil oxidativo. Os protocolos foram aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais da UFV(nº 90/2017). Resultados: Os resultados demonstram que os níveis de enzimas antioxidantes superóxido dismutase(SOD) foram maiores no grupo PB2 quando comparado aos outros grupos nos dias quatro e oito. Os níveis de catalase(CAT) também foram maiores no grupo PB2 em comparação a todos os outros grupos no dia quatro, e no dia oito foram maiores nos grupos PB1 e PB2 em relação aos grupos SAL, VP e SS. Os valores de glutationa S-transferase(GST) foram maiores nos grupos PB1 no dia quatro, e nos grupos PB1 e PB2, em relação a SAL e VP, no dia oito. Em relação aos marcadores de estresse oxidativo, os níveis de malondialdeído(MDA) foram menores no grupo PB1 e PB2, e no grupo SS em relação ao grupo VP no dia quatro. No oitavo dia não houve diferença estatística entre os grupos. Os valores de proteínas carboniladas (PCN) foram menores nos grupos PB1 e PB2 quando comparado ao grupo SAL no dia quatro. No dia oito, não houve diferenças estatísticas. Conclusão: O potencial antioxidante do extrato de B. oleracea se deve à sua capacidade de inibir a oxidação lipídica e proteica, por estimular a ação das enzimas antioxidantes, contribuindo para um reparo tecidual mais rápido e eficaz das feridas por queimadura.
Palavras-chave pele, estresse oxidativo, enzimas antioxidantes
Forma de apresentação..... Painel
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