“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13367

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Clarissa de Souza Nunes
Orientador LUIZA CARLA VIDIGAL CASTRO
Outros membros HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF, Lara Souza Fernandes, LEIDJAIRA JUVANHOL LOPES, Susilane Pereira Araújo
Título Humor deprimido está associado a maiores parâmetros de adiposidade (PROCARDIO-UFV)
Resumo Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial caracterizada por excesso de tecido adiposo no organismo, o qual pode ser estimado pelos seguintes parâmetros: Índice de Massa Corporal (IMC), Perímetro da Cintura (PC), Razão cintura-estatura (RCE), percentual de gordura corporal (%GC), dentre outros. Alguns destes parâmetros podem inferir, inclusive, risco cardiometabólico. Depressão tem, também, etiologia multifatorial, e apresenta como critério diagnóstico principal o humor deprimido. Frequentemente a obesidade vem acompanhada por fatores que podem aumentar o risco de depressão, como baixa autoestima, prejuízos na imagem corporal, comportamentos alimentares inadequados, uso de medicamentos e deficiência hormonal. Além disso, existe uma relação bidirecional entre as doenças, ou seja, obesidade aumenta o risco para desenvolvimento de depressão, e depressão aumenta o risco para desenvolvimento de obesidade. Objetivo: Avaliar a associação entre a presença de humor deprimido e os parâmetros de adiposidade em indivíduos atendidos pelo Programa de Atenção à Saúde Cardiovascular (PROCARDIO-UFV). Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com 300 indivíduos (175 mulheres/ 125 homens, 42±16 anos), atendidos pelo PROCARDIO-UFV (ReBEC id: RBR-5n4y2g). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFV (Of. Ref. nº 066/2012/CEPH) e todos os participantes assinaram ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Peso corporal, altura e PC foram aferidos segundo protocolo padronizado do programa, e o IMC e a RCE foram calculados. O %GC foi obtido mediante análise da bioimpedância elétrica tetrapolar horizontal (Biodynamics 310 model, Washington, USA). Obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2), obesidade abdominal (PC ≥ 80 e 94 cm para mulheres e homens, respectivamente e RCE > 0,5) e alto % GC (> 30 e 20 para mulheres e homens, respectivamente) foram avaliadas. Aos indivíduos foi feita a seguinte pergunta: “Em relação ao seu humor, você se considera ser uma pessoa ansiosa, deprimida, extrovertida, nervosa ou se outra, qual?”. Portanto, o sentir-se deprimido foi autorrelatado pelos pacientes. Teste Qui-quadrado foi utilizado para comparação de frequências. Resultados: 20% da amostra (n=60) relatou se sentir deprimido, sendo 25% homens e 75% mulheres, com idade média de 46±4 anos. Foi observado obesidade em 52,5% e 35,4% (p=0,023); PC alterado em 76,7% e 54,5% (p=0,001); RCE alterada em 96,6% e 81,1% (p=0,003) e alto %G em 90% e 75,3% (p=0,042) dos indivíduos deprimidos e não deprimidos, respectivamente. Conclusão: Verificou-se que indivíduos deprimidos apresentaram maior IMC, RCE, PC e %GC quando comparados a indivíduos não deprimidos, em pacientes com risco cardiovascular. Apoio: CAPES (código 001) e CNPq.
Palavras-chave Obesidade, humor deprimido, risco cardiometabólico
Forma de apresentação..... Vídeo
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