“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13320

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Fernanda Campos Hertel
Orientador EMILY CORRENA CARLO REIS
Outros membros Aline Silvestrini da Silva, Paula Figueiredo Campbell, Rafael Colman Cardoso, Victor Hugo Rabelo de Carvalho
Título Análise macroscópica da cicatrização de feridas tratadas com células estromais mesenquimais derivadas de tecido adiposo associadas ao plasma pobre em plaquetas
Resumo Introdução: O reparo de feridas crônicas ou extensas ainda é um desafio tanto em medicina humana quanto veterinária. Novos tratamentos hoje visam favorecer a regeneração da pele em feridas com fatores complicadores que prejudicam este processo e levam a formação de cicatrizes. Entre eles, para melhorar o processo de regeneração está o uso de células estromais mesenquimais. Objetivo: Neste estudo, objetivamos avaliar os efeitos macroscópicos no processo de cicatrização de feridas cutâneas tratadas com células estromais mesenquimais derivadas de tecido adiposo (ASCs) alogênicos associados ao plasma pobre em plaquetas (PPP) como arcabouço. Material e métodos: Os experimentos realizados foram aprovados pelo CEUA, sob o número de protocolo 05/2018. As ASCs foram isoladas e cultivadas em laboratório e o preparo do PPP foi realizado conforme publicações prévias. Coelhos Nova Zelândia saudáveis (n = 18) pesando em média 3,5 kg e 6 meses de idade foram usados como modelo animal de feridas na pele. Os animais foram separados em três grupos experimentais (6 animais cada) de acordo com o tratamento: controle (CO), plasma pobre em plaquetas (PPP) e ASCs associadas a PPP (ASC + PPP). Para o transplante alogênico, uma suspensão com 2,5 x 10^6 células em 1 ml de PPP ativado foi preparada para cada ferida, e a suspensão foi depositada diretamente sobre as feridas no grupo ASC + PPP. Para o grupo CO, 1 ml de solução salina foi depositado nas feridas e para o grupo PPP foi preparado 1 ml para cada animal, ativado e depositado nas feridas. O fechamento da ferida foi documentado nos dias 0, 7 e 14 com fotografias, utilizando uma régua como referência de medida, posicionada próximo à ferida. Usando o software ImageJ, a porcentagem de epitelização e de fechamento da ferida foram calculados nos dias 7 e 14. Para isso, o dia da criação da ferida foi considerado o dia zero. A área de epitelização foi caracterizada por um tecido mais fino e mais brilhante em comparação com a pele não lesada. O efeito dos tratamentos foi avaliado estatisticamente usando One-way ANOVA e em caso de significância (p<0,05), o teste de Tukey foi realizado. Resuldados: No dia 7, o grupo ASC + PPP mostrou epitelização mais rápida (47,2%) em comparação com o controle (32,3%) e o grupo PPP (35,5%) (P <0,05). A porcentagem de fechamento das feridas no dia 7 foi maior no grupo ASC + PPP (58,4%) em comparação com o grupo controle (43,3%) (P <0,05). No dia 14, nenhuma diferença significativa foi observada para epitelização ou fechamento das feridas. Conclusões: As características macroscópicas gerais das feridas tratadas com a associação de ASCs a PPP foi semelhante às não tratadas, com uma transição mais rápida da fase inflamatória para a proliferativa. Este trabalho em feridas cutâneas simples é o primeiro passo para caracterizar esta opção de tratamento, servindo de base para avaliação posterior de feridas cutâneas com complicações locais e sistêmicas utilizando a associação de ASCs ao PPP.
Palavras-chave Medicina regenerativa, terapia celular, pele
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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