“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13312

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Daniel Augusto Pio de Almeida
Orientador ABELARDO SILVA JUNIOR
Outros membros Breno Filipe Reis de Oliveira, Larissa Lana de Paula Leber, Laura Morais Nascimento Silva, Viviane Sisdelli Assao
Título Detecção de Porcine circovirus 3 associado a falhas reprodutivas em fêmeas suínas
Resumo Nos últimos anos, a ocorrência de problemas relacionados a doenças virais na suinocultura vem aumentando, além do surgimento de doenças emergentes e reemergentes. Em 2016 foi descoberto nos Estados Unidos um novo circovirus, denominado Porcine circovirus 3 (PCV3), sendo relacionado a possíveis casos de falhas reprodutivas de fêmeas e demais sinais sistêmicos. Este estudo teve como objetivo a identificação de PCV3 em suínos de propriedades produtoras no Brasil. Foram coletadas 267 amostras em 21 propriedades de ciclo completo, sendo provenientes de matrizes, incluindo soro, placenta e swab vaginal e tecidos de fetos mumificados ou natimortos. A extração de DNA de amostras de tecido e soro foi realizada com os kits Wizard SV Genomic DNA Purification (Promega®) e Wizard Genomic DNA Purification (Promega®) respectivamente. Os DNAs extraídos foram submetidos a PCR de controle endógeno baseado no gene 18S do RNA ribossômico suíno. O produto de PCR foi aplicado em gel de agarose 1%, tampão Tris Borato EDTA 0,5X, adicionado de corante intercalante UniSafe (Uniscience®) e ao final, o produto de eletroforese foi visualizado sob luz ultravioleta. A detecção de PCV3 foi realizada usando a técnica qPCR Palinski et al. (2016) que visa o capsídeo PCV3. As reações qPCR foram compostas por TaqMan Universal Master Mix II, primer forward, primer reverso, sonda fluorophorus, DNA e água livre de nuclease para completar o volume final de 25 μL usando o Rotor-Gene em tempo real (Qiagen®). O controle negativo continha água livre de nuclease. Amostras com ciclos de quantificação (Cq) ≤38 e curva de amplificação típica foram consideradas positivas. Os resultados da análise das amostras por qPCR indicaram que 80,95% (17/21) das propriedades possuíam PCV3 circulante em seu rebanho. A taxa de positividade para PCV3 entre as amostras foi de 40,82% (109/267), sendo que 28,26% (26/92) das amostras positivas para PCV3 eram de fêmeas; 44,12% (30/68) de animais de terminação; 42,11% (8/19) de animais de fase de creche; e 51,72% (45/87) de natimortos ou mumificados. A taxa de detecção de PCV3 em soro de fêmeas foi 38,89% (21/54). Considerando a alta circulação de PCV3 entre as propriedades e nos fetos mumificados ou natimortos é possível concluir sobre a transmissão vertical da porca para o feto, o que demonstra a associação de PCV3 com problemas reprodutivos.
Palavras-chave PCV3, falhas reprodutivas, fêmeas suínas
Forma de apresentação..... Painel
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