“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13311

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Geografia
Setor Departamento de Geografia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Marco Antonio Saraiva da Silva
Orientador ANDRE LUIZ LOPES DE FARIA
Outros membros Heitor Carvalho Lacerda, Wesley Oliveira Soares
Título Análise de conflito do uso e ocupação das terras em Áreas de Preservação Permanente, de curso hídrico, no município de Viçosa (MG)
Resumo No intuito de minimizar os impactos negativos da relação entre sociedade e natureza no Brasil, foi estabelecido regras para o uso e ocupação das terras, classificando alguns locais como Áreas de Preservação Permanente (APP), a partir da LEI 4.771/65 modificada em 2012 pela LEI Nº 12.651/12. Para uso e ocupação das terras, a lei em questão leva em consideração fatores como a altitude (topo de morro), a topografia (declividade) e a presença de corpos hídricos. Este trabalho objetivou-se averiguar as áreas de conflitos com as APP nos cursos d’água no município de Viçosa (MG). Para a confecção do mapa de uso e ocupação da terra foram utilizadas imagens MSI/Sentinel-2. Após o download das imagens, foi realizada a correção atmosférica, utilizando a algoritmo Sen2Cor e, após este procedimento, foi feita a composição de bandas, gerando uma imagem na cor verdadeira, com resolução espacial de 10 metros. Realizou-se a classificação da imagem a partir do algoritmo de máxima verossimilhança, o qual é um classificador “pixel a pixel”. Para a determinação das APP, foi gerada a hidrografia do município de Viçosa através da digitalização em tela dos canais de drenagem, utilizando-se uma imagem IKONOS e um arquivo vetorial de drenagem em escala 1:100.000. Como todos os corpos hídricos localizados no município de Viçosa possuem largura de até 10 metros, foi gerado um buffer de 30 metros para a delimitação das APP’s de rio. Para a delimitação das APPs das nascentes, foi gerado um buffer de 50 metros. Posteriormente, foi proposto trabalho de campo, visando identificar “in loco” alguns locais que pudessem estar em desacordo com a legislação. Para essa etapa, recorreu-se às imagens do Google Earth Pro, visando selecionar os locais para análise e, após tal seleção, deu-se início a etapa de campo, na qual foi utilizada uma trena métrica, para medir o distanciamento entre as faixas de ocupação e o corpo hídrico; um Global Positioning System (GPS), para fazer a localização dos pontos amostrados; uma câmera fotográfica, para registro de imagens. A partir do mapa de uso e ocupação e da delimitação das APPs, foi visto que a pastagem (63%), seguida por mata/agricultura (13%), área construída (6%) e solo exposto (2%) - é a classe que mais possui conflitos com APPs. Quanto a área urbana do município, identificou-se vários locais de conflito com áreas construídas, como arruamentos, casas e outros tipos de empreendimentos imobiliários. A partir do trabalho de campo, foi verificado uma correlação muito próxima entre as partes identificadas via Sensoriamento Remoto e a realidade de campo, a qual comprovou que os pontos selecionados para validação estavam conflituosos com a lei das APP. Sendo assim, mesmo levando em consideração um distanciamento de 5 m que se refere às áreas consolidadas, os locais averiguados encontram-se em desacordo com a Lei do Novo Código Florestal.
Palavras-chave Áreas de Preservação Permanente, Sensoriamento Remoto, Novo código Florestal
Forma de apresentação..... Vídeo
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