“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13303

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Economia
Setor Instituto de Ciências Humanas e Sociais - Campus Rio Paranaíba
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Cássia Freitas Morais
Orientador FABIO ANDRE TEIXEIRA
Outros membros Davi Leite de Souza, Joao Victor de Almeida Macedo, Roberta Moreira Vargas
Título Análise da taxa de desemprego no Brasil, causas e consequências
Resumo A taxa de desemprego é um dos indicadores relevantes para o desenvolvimento econômico de um país, já que, está ligada à geração de renda. Um país com muitos desempregados consome menos, com impactos negativos no consumo e no sistema produtivo, com menor produção das empresas e oferta de trabalho. Com isso a elevação da taxa de desemprego é uma preocupação da equipe econômica do Governo, especialmente no contexto atual, de Pandemia. O objetivo geral deste trabalho foi analisar o mercado de trabalho brasileiro no período pós-decreto da Pandemia. A abordagem é pertinente, uma vez que se espera elevação da taxa de desemprego sob efeito da propagação da COVID-19 e seus impactos sobre a economia brasileira. Utilizaram-se dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD-IBGE, que possibilitaram realizar comparações entre os períodos que antecedem e sucedem a pandemia no Brasil. Em 2020 o desemprego atingiu em torno de 13,3% e, de acordo com a PNAD deve chegar a 14,5% até setembro, devido à pandemia. Em 2019, a informalidade atingiu 40,8% da população empregada, porém em 2020 houve aumento do desemprego dentro dos informais, 68% dos empregos perdidos foram dos mesmos. O auxílio emergencial implementado em março de 2020, visa minimizar este gargalo, porém tem pouco impacto no longo prazo, com o fim do auxílio, trabalhadores devem voltar a buscar emprego e a oferta será reduzida, o que aumenta o desemprego. O trabalho informal deve aumentar, as empresas irão buscar mais trabalhos terceirizados e trabalhadores com flexibilização, no qual há menor investimento pelas empresas. Um exemplo que ameniza os efeitos da Pandemia sobre o emprego foi a adoção, por empresas públicas e privadas, do home Office, as atividades são feitas na casa do empregado, respeitando o distanciamento social sem gerar aumento do desemprego. Setores considerados não essenciais são os mais afetados pela pandemia, uma vez que no isolamento social o governo permite, via decreto, que apenas os considerados essenciais sejam abertos. Diante disto, cabe ao governo fortalecer medidas para auxiliar os desempregados, rever a Lei 13.467/17 a qual trouxe mudanças nas relações de trabalho e estimular a geração de emprego. Observaram-se alterações na taxa de desemprego neste período, pois as restrições de funcionamento levaram empresas a trabalharem com menos empregados ou fecharem, o que representa um aumento de 1,4% na taxa de desemprego.
Palavras-chave Desemprego, mercado de trabalho, pandemia
Forma de apresentação..... Vídeo
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