“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13297

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Thábata Ludmila Isidoro
Orientador ERICA NASCIF RUFINO VIEIRA
Título Adição de luteína em banana, pêssego, mamão e manga minimamente processados pela técnica de impregnação a vácuo.
Resumo Com a busca da população por alimentos mais saudáveis, observa-se um aumento significativo no consumo de frutas e hortaliças frescas. Para a aceitação do alimento a cor é a característica inicialmente avaliada, os corantes naturais além de atribuir a coloração ao produto também fornecem benefícios à saúde do consumidor. Desta forma, adicionou-se luteína em salada de frutas minimamente processada pelo método de impregnação a vácuo (IV). As frutas minimamente processadas (banana, pêssego, mamão e manga) foram imersas separadamente em soluções contendo, aproximadamente, 6 mg de luteína. A solução, com as frutas imersas, foi submetida a uma pressão de vácuo de 500 mmHg por 3 min, 7 min e 10 min, e em seguida, a pressão atmosférica foi restabelecida pelo mesmo tempo aplicado na etapa de pressão de vácuo. Após este tratamento, foi realizada, no tempo 0 de armazenamento (logo após a impregnação), análises de textura e carotenoides nas frutas, a fim de estabelecer o tempo que será utilizado na etapa de pressão de vácuo. Os testes preliminares foram realizados para selecionar as condições ideais de tratamento (P: 500 mmHg; tempo de vácuo: 7 min). Com o uso da técnica de impregnação a vácuo verificou-se uma máxima retenção de carotenoides, apesar da ocorrência de alterações na cor e firmeza das frutas utilizadas. Além disso, a ingestão de 25 g desta salada de frutas, logo após o processamento, é capaz de suprir à quantidade diária recomendada de carotenoides. Para o conteúdo de vitamina C observou-se que não houve diferença significativa entre os tratamentos controle, e luteína adicionada por impregnação a vácuo. Porém houve um decréscimo no teor de vitamina C ao longo da vida de prateleira do produto. Os diferentes tratamentos não apresentaram diferença significativa entre si para perda de massa, diferindo apenas ao longo do tempo de armazenamento de 8 dias à 5 °C. Em relação à salada de frutas minimamente processada, não houve diferença significativa para pH, acidez e sólidos totais entre os tratamentos controle e impregnação a vácuo O tratamento adicionado de luteína por impregnação obteve valores superiores que 3 para o ΔE de todas as frutas no tempo de armazenamento 0 dias, ocorrendo maior alteração na coloração desta salada. Após 8 dias de armazenamento a 5 ° C, os valores diminuíram. As saladas desenvolvidas apresentaram-se como uma excelente fonte de carotenoides. A impregnação a vácuo é viável para a incorporação de componentes de alto valor nutritivo agregando valor e maior funcionalidade ao produto. O tempo 7 minutos foi estabelecido neste experimento como o melhor tempo de aplicação de vácuo e restauração da pressão atmosférica. Ocorrência de danos na firmeza das frutas ao longo do período de armazenamento a 5 °C.
Palavras-chave luteína, minimamente processados, impregnação a vácuo
Forma de apresentação..... Painel
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