“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13277

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Química Analítica
Setor Colégio de Aplicação - Coluni
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Pedro Eduardo Viana de Sousa Dutra
Orientador ODILAINE INACIO DE CARVALHO DAMASCENO
Título Gerenciamento de resíduos gerados em aulas práticas de Química do CAp-COLUNI/UFV utilizando preceitos da Química Verde
Resumo O mundo atual alcançou alto nível de desenvolvimento tecnológico, o que proporcionou à humanidade maior acesso e aplicação dos recursos naturais a seu favor, resultando na melhoria de sua qualidade de vida. Entretanto, a evolução humana tem acarretado diversos impactos negativos ao meio ambiente, tornando-se necessária a reflexão sobre os resíduos gerados nas várias atividades realizadas pelo homem, em indústrias e laboratórios. Considerando que o tratamento de resíduos em instituições de ensino e pesquisa nem sempre é adequado, partiu-se da demanda da disciplina Química para inclusão de uma aula prática envolvendo velocidade das reações em Cinética Química, que foi o princípio norteador desse estudo. Assim, buscou-se, a partir do gerenciamento de resíduos gerados em aulas práticas, propor a reutilização de um descarte de solução de permanganato de potássio (KMnO4), gerado na aula intitulada Concentração das soluções. Também foi recuperado o dióxido de manganês (MnO2), utilizado como catalisador da decomposição do peróxido de hidrogênio (H2O2) em várias aulas. Primeiramente, realizou-se uma revisão bibliográfica acerca da Química Verde, do gerenciamento de resíduos laboratoriais e das características dos compostos a serem recuperados, buscando os princípios teóricos que norteariam toda a pesquisa. Por conseguinte, efetuou-se a padronização da solução de KMnO4, utilizando como técnica a titulação de oxirredução, na qual empregou-se o oxalato de sódio (Na2C2O4) como padrão primário, obtendo-se como resultado a concentração 5,85 x 10-3 mol/L. Então, foi realizada uma diluição a fim de adequar sua concentração àquela necessária para a aula de Cinética, ou seja, 5,00 x 10-3 mol/L. Em seguida, realizou-se vários ensaios de velocidade utilizando soluções de sacarose (C12H22O11) 1,0 mol/L e de ácido sulfúrico (H2SO4) 2,0 mol/L, além da solução de KMnO4 padronizada. Foram medidos os tempos necessários para a ocorrência da reação, ou seja, para o descoramento do meio reacional. Nos ensaios utilizou-se as concentrações 5,00 x 10-2 mol/L, 3,75 x 10-2 mol/L, 2,50 x 10-2 mol/L e 1,25 x 10-2 mol/L da solução de C12H22O11, sendo obtidos os tempos 2’16’’, 3’05’’, 5’10’’ e 9’35’’, respectivamente. Com esses dados, construiu-se um gráfico da variação da concentração de C12H22O11 em função do tempo de reação, mostrando como a velocidade da reação varia ao mudar a concentração de um de seus reagentes. Concluiu-se que a solução descarte pode ser utilizada com êxito no teste de cinética, visto que os tempos de reação foram menores à medida que a concentração da solução de C12H22O11 aumentou, indicando o aumento da velocidade da reação, de acordo com a teoria estudada em sala de aula. Portanto, propõe-se a reutilização da solução de KMnO4 no estudo da velocidade das reações, o que possibilita minimizar, ou até mesmo zerar, a geração desse descarte, em um mecanismo sustentável no qual o composto residual é reutilizado em outra aula.
Palavras-chave Resíduos, gerenciamento, Química Verde
Forma de apresentação..... Vídeo
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