“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13269

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ana Carolina Pereira Garajau
Orientador MARA RUBIA MACIEL CARDOSO
Outros membros Amanda Anne de Abreu Vieira, Daniel Reis Correia, Millena Mayra Ferreira, Wesley Abijaude
Título Perfil sociodemográfico de gestantes hospitalizadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave em meio à pandemia de Covid-19.
Resumo Introdução: a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), intimamente relacionada à COVID-19, é caracterizada por Síndrome Gripal (SG) associada à dispneia, saturação de oxigênio menor que 95%, pressão contínua no tórax ou cianose nos lábios ou rosto. Mesmo possuindo amplo espectro clínico e alta transmissibilidade entre toda população brasileira, urge necessidade de uma visão mais crítica ao que tange às gestantes que são acometidas pela doença, visto que o Brasil ocupa, atualmente, a posição de país que mais acumulou óbitos nesse grupo. Assim sendo, faz-se necessário maior compreensão quanto ao perfil sociodemográfico dessas mulheres, visando melhor entendimento ao que se refere a dinâmica da doença durante o período gravídico. Objetivos: analisar o perfil sociodemográfico de gestantes hospitalizadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave. Metodologia: trata-se de um estudo quantitativo, tendo como base de dados secundários extraídos do 21º Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS). Os dados compreendem o período de 01 de janeiro a 04 julho de 2020. As variáveis analisadas foram etiologia da síndrome, nº de casos de SRAG/região, faixa etária, cor/raça, idade gestacional e escolaridade. Sendo a pergunta norteadora: qual o perfil sociodemográfico das gestantes hospitalizadas por SRAG no Brasil? Resultados: identifica-se que das 367.207 hospitalizações por SRAG, 4.167 (1,1%) eram gestantes. Dessas, 1.647 (39,5%) se configuraram como casos de SRAG relacionadas à COVID-19, ao passo que 1.403 (33,7%) se enquadravam como não especificada e 995 (23,9%) encontravam em investigação. O restante dos dados diz respeito à infeção pelo vírus influenza ou outro agente etiológico. Por conseguinte, o Sudeste foi a região que mais registrou casos de SRAG até a análise (1.466 casos), seguido do Nordeste (1.170 casos). Quanto aos Estados pesquisados, São Paulo deteve as maiores taxas de notificação, seja por uma infecção geral (1.033) ou oriunda da COVID-19 (432). As gestantes frequentemente acometidas possuíam faixa etária entre 20 a 39 anos (3.426), sendo a população intitulada como parda a mais afetada (1.787). A idade gestacional mais recorrente foi o terceiro trimestre, tanto para os casos de SRAG, como SRAG confirmado para COVID-19, totalizando 2.421 (58,1%) e 1.052 (63,9%) casos, respectivamente. No que se refere a escolaridade, a maioria das infectadas (1.318) haviam realizado o ensino médio. Todavia, mais da metade das analisadas (2.309) não responderam ou ignoraram essa questão. Conclusão: o estudo descritivo revela que a maioria das gestantes, dentre os casos de SRAG que necessitaram de internação, eram pardas, de escolaridade média, residentes do Sudeste e Nordeste, com 20 a 39 anos e no terceiro trimestre de gravidez. Entretanto, é imprescindível a realização de mais pesquisas sobre a temática, buscando maior clareza quanto aos fenômenos que levaram a esse desfecho e possíveis intervenções.
Palavras-chave SRAG, Gestantes, Covid-19
Forma de apresentação..... Painel
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