“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13257

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Solos
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Amanda de Abreu Anunciação
Orientador IGOR RODRIGUES DE ASSIS
Outros membros Daniel Nunes da Silva Júnior
Título Estado de nutrientes em plantas e solos de campos rupestres
Resumo Os campos rupestres (CR) são ecossistemas que ocorrem na faixa de altitude entre 800 e 2.000 m; podem ser classificados como ferruginosos ou quartizíticos, de acordo com a litologia (RIZZINI, 1979). Em Minas Gerais os campos rupestres concentram-se na região do Quadrilátero Ferrífero (QF). O QF é reconhecido como uma importante área de preservação devida sua biodiversidade, elevado grau de endemismo e riqueza mineral. Em razão dessa riqueza, esses ecossistemas são ameaçados principalmente pela atividade minerária (ROESER e ROESER, 2010). Os CR são ambientes muito heterogêneos (VIANA e LOMBARDI, 2007), por este motivo conhecer as características dos solos e da vegetação típica destes ambientes é importante para nortear atividades de restauração ambiental. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o estado de nutrientes do solo e da vegetação de CR em diferentes litologias no QF para subsídios aos processos de recuperação ambiental. Para a realização do trabalho foram selecionadas duas áreas representativas de Campo Rupestre Quartizítico (CRQ) e Campo Rupestre Ferruginoso (CRF). Nestas áreas foram coletadas aleatoriamente seis amostras de plantas inteiras de dez espécies endêmicas. Para fins de coleta, padronizou-se a altura, o número de folhas e o estágio reprodutivo das plantas. A coleta de solo foi realizada no mesmo ponto de amostragem da planta, a 5 cm de profundidade. No laboratório, as amostras de tecido vegetal foram submetidas à digestão nitro-perclórica e no extrato foram determinados os teores de macro e micronutrientes por espectrofotometria de emissão atômica. Nas amostras de solo foram analisados os teores de macro e micronutrientes. Foram calculados os teores e os conteúdos de Ca, Mg, k, P, S, B, Fe, Zn, Mn, Cu, Mo nas plantas. Os dados foram analisados por meio do calculo da média, mediana, valores de mínimo e máximo, desvio padrão e o coeficiente de variação (CV) para as variáveis analisadas e os resultados encontrados no CRF e CRQ foram comparados. Observou-se que a variabilidade dos dados da vegetação do CRF foi menor, o que representa maior homogeneidade nos CRF em relação ao estado de nutrientes na vegetação. O CRF apresenta maiores teores de nutrientes no solo, contudo a variabilidade dos dados no CRQ foi menor, representando assim maior heterogeneidade em relação ao CRF. Os maiores valores de CV observados para a vegetação do CRQ indicam que este ambiente é, em comparação ao CRF, um ambiente mais heterogêneo, no que se refere aos conteúdos de nutrientes na vegetação. Quanto aos teores dos nutrientes no solo, vê-se que, comparativamente, que solo do CRF apresenta teores mais elevados e maiores valores para o desvio padrão destas variáveis.
Palavras-chave Campo Rupestre, nutrientes, solo
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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