“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13242

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia de produção
Setor Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas - Campus Rio Paranaíba
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Débora Fernandes Silvério
Orientador CARLOS CARDOSO MACHADO
Outros membros CASSIANO RODRIGUES DE OLIVEIRA, Fernanda Vieira Cardoso, RAIANE RIBEIRO MACHADO GOMES
Título Criação de produtos eco –compósitos a partir do reaproveitamento de resíduos de palmeira imperial australiana (Archontophoenix alexandrae) e polímeros derivados de petróleo
Resumo Os crescentes regulamentos e preocupação ambiental, estão associados ao esgotamento de recursos petrolíferos, descarte incorreto de plástico e emissões de gases poluentes, que ocasionam no interesse de desenvolver materiais ecologicamente sustentáveis. Com isso, vem sendo cada vez mais difundido os estudos de produtos eco – compósitos com matrizes poliméricas que seriam descartadas, combinadas com materiais de insumos renováveis, trazendo ao mercado à ampliação da produção e melhoria de produtos já existentes. Dessa maneira, a realização da presente pesquisa teve como objetivo principal o desenvolvimento de um produto eco – compósito, a partir de polímeros provenientes de copos plásticos descartáveis (poliestireno) e resíduos da palmeira imperial australiana (Archontophoenix alexandrae). Para isso, os resíduos foram divididos em três grupos: caule, bainha e folha, sendo o caule o foco nesta pesquisa e utilizado para servir de reforço para matriz polimérica. A biomassa foi misturada ao poliestireno através de dois diferentes procedimentos para formação dos eco – compósitos, que foram testados, variando-se a inclusão ou não da solubilização do polímero. Ademais, adotou-se a adição da biomassa em poliestireno solubilizado em clorofórmio (CHCl3), em diferentes proporções com posterior formação de filme da mistura por meio de evaporação do solvente. O primeiro procedimento adotado foi o de utilização do poliestireno solubilizado e realização de uma hidrólise ácida das fibras naturais do caule, utilizando ácido sulfúrico (H2SO4) e ocasionando na mistura dos dois. O segundo procedimento foi do branqueamento das fibras, a partir de uma hidrólise básica com NaOH e água sanitária. Os eco – compósitos formados foram caracterizados e analisados a partir do Testes de Dobras Duplas no Folding Enddurance Tester da marca MIT e, por meio de uma microscopia em um Microscópio Olympus Cx30. Os resultados indicaram que o procedimento de hidrólise ácida nas fibras não é efetivo, pois não permite que se façam análises visuais mais profundas por não retirar a parte amorfa da fibra, como também não apresentou resistência a flexibilidade no Teste de Dobras Duplas. Enquanto que, com a hidrólise básica, pode – se garantir uma maior cristalinidade e granulometria das fibras, permitindo assim que a mistura com o polímero seja mais efetiva, fazendo com que se forme um material com maior aderência. Portanto, o caule da palmeira imperial australiana (Archontophoenix alexandrae) se mostrou um reforço interessante para matrizes poliméricas com a realização do branqueamento da fibra, sendo necessário a realização de outros testes de resistência mecânica.
Palavras-chave Eco – Compósito, Palmeira Imperial, Desenvolvimento de Produtos.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,65 segundos.