“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13223

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Mírian Quintão Assis
Orientador MARIANA MACHADO NEVES
Outros membros Ana Claudia Ferreira Souza, John Lennon de Paiva Coimbra , Luiz Otávio Guimarães Ervilha
Título Efeitos da exposição ao arsênio em parâmetros morfofuncionais testiculares e espermáticos em ratos Wistar
Resumo Efeitos da exposição ao arsênio em parâmetros morfofuncionais testiculares e espermáticos em ratos Wistar
Mírian Quintão Assisa, Mariana Machado Nevesa, Luiz Otávio Guimarães Ervilhaa, John Lennon de Paiva Coimbraa, Ana Cláudia Ferreira Souzab
a – Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais
b – Departamento de Biologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro


O arsênio é um metal pesado que causa inúmeros problemas ambientais e de saúde pública. Sabe-se que mais de 200 milhões de pessoas em todo mundo podem estar em situação de contaminação por arsênio, especialmente na sua forma inorgânica e por meio da água de beber. Tal contaminação, quando crônica, pode levar a disfunções endócrinas, neurológicas e reprodutivas, podendo culminar com a infertilidade masculina. Porém, ainda não está claro o grau de danos causados pelo metaloide na saúde reprodutiva masculina. Diante destes fatos tivemos como objetivo, com o presente trabalho, avaliar os possíveis efeitos da exposição ao arsenito de sódio 1mg/L e 10mg/L sobre parâmetros morfofuncionais testiculares e espermáticos em ratos Wistar por 56 dias. Este período corresponde à duração de um ciclo do epitélio seminífero em ratos. Foram utilizados 30 machos adultos (70 dias; n = 10/ grupo), divididos em três grupos: Controle, os quais receberam água filtrada, e os grupos As1 e As2, que receberam solução de arsenito de sódio nas concentrações de 1mg/L e 10mg/L, respectivamente. Após 56 dias, os animais foram eutanasiados e os órgãos sexuais separados para análises laboratoriais. O sangue foi coletado e seu soro usado para a dosagem de testosterona sérica. Testículos foram processados para análises histológicas e morfométricas, enquanto os epidídimos foram usados para obtenção de espermatozoides. Os espermatozoides foram avaliados quanto a motilidade, morfologia e integridade de DNA. Os resultados obtidos mostraram que a histologia testicular e a motilidade espermática foram alteradas na presença do arsênio, principalmente na sua maior concentração (P < 0,05). Por outro lado, não houveram alterações em parâmetros biométricos, testosterona sérica, morfometria testicular, morfologia espermática e danos no DNA espermático (P > 0,05). Pode-se concluir que a exposição ao arsênio, no período avaliado, causa danos teciduais de acordo com a dose analisada. As alterações ocorreram principalmente na histologia testicular e na motilidade espermática, sem comprometer a integridade do DNA espermático e a produção de testosterona. São necessários estudos mais aprofundando sobre os efeitos do arsênio nas células do interstício testicular e a relação do metaloide com a produção de espécies reativas de oxigênio, para avaliar o real impacto sobre a fertilidade masculina.
Palavras-chave Arsênio, Toxicidade, Sistema Reprodutor Mascullino
Forma de apresentação..... Vídeo
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