ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Biologia geral |
Setor | Departamento de Biologia Geral |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor | Mírian Quintão Assis |
Orientador | MARIANA MACHADO NEVES |
Outros membros | Ana Claudia Ferreira Souza, John Lennon de Paiva Coimbra , Luiz Otávio Guimarães Ervilha |
Título | Efeitos da exposição ao arsênio em parâmetros morfofuncionais testiculares e espermáticos em ratos Wistar |
Resumo | Efeitos da exposição ao arsênio em parâmetros morfofuncionais testiculares e espermáticos em ratos Wistar Mírian Quintão Assisa, Mariana Machado Nevesa, Luiz Otávio Guimarães Ervilhaa, John Lennon de Paiva Coimbraa, Ana Cláudia Ferreira Souzab a – Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais b – Departamento de Biologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, Rio de Janeiro O arsênio é um metal pesado que causa inúmeros problemas ambientais e de saúde pública. Sabe-se que mais de 200 milhões de pessoas em todo mundo podem estar em situação de contaminação por arsênio, especialmente na sua forma inorgânica e por meio da água de beber. Tal contaminação, quando crônica, pode levar a disfunções endócrinas, neurológicas e reprodutivas, podendo culminar com a infertilidade masculina. Porém, ainda não está claro o grau de danos causados pelo metaloide na saúde reprodutiva masculina. Diante destes fatos tivemos como objetivo, com o presente trabalho, avaliar os possíveis efeitos da exposição ao arsenito de sódio 1mg/L e 10mg/L sobre parâmetros morfofuncionais testiculares e espermáticos em ratos Wistar por 56 dias. Este período corresponde à duração de um ciclo do epitélio seminífero em ratos. Foram utilizados 30 machos adultos (70 dias; n = 10/ grupo), divididos em três grupos: Controle, os quais receberam água filtrada, e os grupos As1 e As2, que receberam solução de arsenito de sódio nas concentrações de 1mg/L e 10mg/L, respectivamente. Após 56 dias, os animais foram eutanasiados e os órgãos sexuais separados para análises laboratoriais. O sangue foi coletado e seu soro usado para a dosagem de testosterona sérica. Testículos foram processados para análises histológicas e morfométricas, enquanto os epidídimos foram usados para obtenção de espermatozoides. Os espermatozoides foram avaliados quanto a motilidade, morfologia e integridade de DNA. Os resultados obtidos mostraram que a histologia testicular e a motilidade espermática foram alteradas na presença do arsênio, principalmente na sua maior concentração (P < 0,05). Por outro lado, não houveram alterações em parâmetros biométricos, testosterona sérica, morfometria testicular, morfologia espermática e danos no DNA espermático (P > 0,05). Pode-se concluir que a exposição ao arsênio, no período avaliado, causa danos teciduais de acordo com a dose analisada. As alterações ocorreram principalmente na histologia testicular e na motilidade espermática, sem comprometer a integridade do DNA espermático e a produção de testosterona. São necessários estudos mais aprofundando sobre os efeitos do arsênio nas células do interstício testicular e a relação do metaloide com a produção de espécies reativas de oxigênio, para avaliar o real impacto sobre a fertilidade masculina. |
Palavras-chave | Arsênio, Toxicidade, Sistema Reprodutor Mascullino |
Forma de apresentação..... | Vídeo |
Link para apresentação | Vídeo |
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