“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13201

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia civil
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Luis Gustavo Blom Machado
Orientador CASSIANO RODRIGUES DE OLIVEIRA
Outros membros MARIA CLAUDIA SOUSA ALVARENGA
Título Comportamento pozolânico de resíduo de ardósia tratado
Resumo Utilizada muitas vezes como revestimento no Brasil, a ardósia é uma rocha metamórfica que movimenta o mercado minerador nacional, representando aproximadamente 5% da produção de rochas ornamentais. No entanto, a destinação correta dos resíduos gerados no processo de beneficiamento da rocha ainda é um problema, segundo (FILHO, 2018), cerca de 40% das rochas ornamentais se tornam resíduo devido o processo de beneficiamento. Na construção civil, o RA de ardósia pode ser trabalhado de duas formas: “in natura” ou tratado termicamente, apesar do uso “in natura” do material ser mais difundido, entende-se que a aplicação de tratamentos, como o térmico, no RA pode trazer benefícios quando esse é utilizado em misturas cimentícias, como a ativação pozolânica, conforme demonstrado por Frías et al. (2014) e Silva e Peres (2006). Portanto, objetivo deste trabalho é realizar tratamentos térmicos no resíduo de ardósia oriundo de uma empresa localizada na cidade de Paraopeba, e avaliar os efeitos da pozolanicidade do resíduo de ardósia ativado em argamassas quanto as atividades cimentícias, através de ensaios mecânicos de resistência à compressão. O resíduo de ardósia foi calcinado em forno mufla, nas seguintes temperaturas: 500, 700 e 900ºC, combinadas com o tempo de 2, 4, 6 e 8 horas, resfriados de forma lenta, com o objetivo de entender a influência que a variação da temperatura/tempo do processo de tratamento causa na resistência à compressão de argamassa. Para isso, moldou-se 12 traços 1:3:0,5 com um teor de RA ativado termicamente de 8,1%, conforme as combinações de temperatura/tempo, curados de maneira úmida e rompidos nas idades de 7,21 e 28 dias. O tratamento térmico do resíduo não superou a aplicação do material “in natura” uma vez que não foi constatado nenhuma atividade cimentícia do RA calcinado, como já observado por Cao e Yao (2010). Vale ressaltar que as maiores resistências estão vinculadas à temperatura de 500ºC e o tempo de calcinação de 6 horas, permitindo uma resistência à compressão de 34,11 MPa. De forma geral, a maioria dos tratamentos apresentaram um valor relativo próximo a 80%, mostrando que as variações no tratamento térmico, afetam consideravelmente a resistência das argamassas. Atualmente o RA é um material descartado no meio ambiente e não possui valor econômico, sendo assim, pode ser aplicado na construção civil em misturas cimentícas de baixas solicitações mecânicas, uma vez que, a adição de teores de RA ativado termicamente mostrou-se próxima do traço referência quanto ao quesito resistência mecânica à compressão dos traços avaliados.
Palavras-chave Resíduo de ardósia, Tratamento térmico, Adição mineral
Forma de apresentação..... Painel
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