“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13172

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Iara Pereira da Silva
Orientador João Vitor Andrade
Outros membros Juliana Cantele Xavier, Maria Eduarda Silva Rosa, Thales Lemos Pimentel, Wesley Abijaude
Título Análise descritiva dos óbitos maternos ocorridos em Minas Gerais entre o período de 2010 a 2018
Resumo Introdução: Significativos avanços na área da saúde pública, como a implementação da Rede Cegonha, foram responsáveis pela redução dos índices de mortalidade materna no Brasil. Porém, ainda existe uma parcela expressiva de mulheres que vão a óbito no período gravídico-puerperal, sendo boa parte devido a causas evitáveis. Assim, há necessidade de compreender as principais intercorrências que levaram a esse desfecho, bem como a análise do perfil das mulheres que continuam perdendo a vida em nosso país. A fim de promover, manejar e aplicar uma assistência integral, equânime e fielmente competente às gestantes.Objetivo: Analisar e descrever o perfil sociodemográfico dos óbitos maternos ocorridos no Estado de Minas Gerais entre 2010 a 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, conduzido com dados secundários referentes aos óbitos maternos ocorridos no Estado de Minas Gerais entre os anos de 2010 a 2018, alocados no Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde. Os óbitos foram coletados de acordo com a Classificação Internacional de Doenças, utilizando a 10ª revisão. As variáveis utilizadas foram faixa etária, cor/raça, escolaridade e estado civil. A análise dos dados se deu por meio de estatística descritiva. A pergunta norteadora foi: Qual o perfil dos óbitos maternos ocorridos em Minas Gerais? Resultados: O quantitativo de óbitos maternos notificados em Minas Gerais foi de 1053. Destes, 958 óbitos (90,97%) ocorreram em mulheres com faixa etária entre 20 e 49 anos de idade. É válido, porém, que apesar dessa categoria representar o maior número de óbitos, ela também configura maior ocorrência de gestações, principalmente entre 20 a 34 anos de idade, que somam 1.647.114 nascimentos (70,31%). Quanto ao ano, 2018 registrou o maior índice dentre os estudados, totalizando 135 óbitos (12,82%), o que configura um aumento de 4,47% em relação ao ano de 2012. Do total geral de óbitos, 508 (48,24%) ocorreram em mulheres de cor/raça parda e 340 (32,28%) em mulheres de cor/raça branca. O maior número de óbitos, 378 (35,89%), ocorreu entre mulheres com escolaridade de 8 a 11 anos e 17 óbitos (1,61%) entre mulheres com nenhuma escolaridade. Em relação ao estado civil, 456 (43,30%) eram solteiras e 389 (36,94%) casadas. De acordo com o Capítulo CID-10, 1037 óbitos (98,48%) estão incluídos no capitulo XV, que diz respeito às patologias da gravidez, parto e puerpério. Conclusão: Diante do estudo, conclui-se que o perfil de óbitos maternos foi mais recorrente entre mineiras de 20 a 49 anos, pardas, solteiras e com alta escolaridade, sendo sua quase totalidade oriunda de patologias do ciclo gravídico-puerperal. Portanto, faz-se necessário melhor compreensão quanto a esses fenômenos, bem como a manutenção de pesquisas que justifiquem tais dados, buscando assim melhorar a qualidade e o acesso ao pré-natal, parto e puerpério.
Palavras-chave Mortalidade Materna, Mortalidade Prematura, Transtornos puerperais
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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