“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”
19 a 24 de outubro de 2020
Trabalho 13139
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
| Área temática | Química Orgânica |
| Setor | Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas - Campus Rio Paranaíba |
| Bolsa | PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Walace Breno da Silva |
| Orientador | VANIA MARIA MOREIRA VALENTE |
| Outros membros | Diego Henrique da Silva, FLAVIO LEMES FERNANDES, Guilherme Braz de Queiroz, Igor Silva Oliveira |
| Título | Óleo essencial de Rosmarinus officinalis como alternativa ao controle de Helicoverpa armigera |
| Resumo | A espécie Rosmarinus officinalis, popularmente conhecida como alecrim, é uma planta aromática cultivada em todo o globo terrestre. Suas folhas são utilizadas na culinária como condimento, mas tem sido utilizadas também na medicina popular para tratamento de epilepsia, dores de cabeça e doenças da circulação. O óleo essencial de alecrim (OEA) é utilizado pela indústria na elaboração de fragrâncias, na aromaterapia e devido às suas atividades antioxidante e antimicrobiana, na preservação de alimentos. Os óleos essenciais são uma possibilidade muito interessante para o controle de agentes fitopatogênicos, pragas agrícolas e plantas infestantes. Alguns óleos são capazes de repelir insetos, além de apresentarem atividades inseticidas contra insetos pragas específicos. A lagarta da mariposa Helicoverpa armigera é tida como uma das principais espécies de insetos-praga da agricultura em diversos países, por alimentar-se de diferentes culturas e possuir curto ciclo reprodutivo. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade inseticida do OE do alecrim extraído (OEAE) e comercial (OEAC) sobre a lagarta H. armigera e correlacionar as substâncias presentes no óleo com a atividade biológica do mesmo. Os óleos essenciais de alecrim comercial (OEAC) e extraído (OEAE), tiveram a composição química determinada por Cromatografia Gasosa Acoplada a Espectrometria de massas, pelo cálculo do índice aritmético que foram comparados com a literatura, e os espectros de massas comparados à espectroteca NIST. Os dois óleos foram avaliados quanto ao potencial inseticida, sendo aplicados 1,0 µL na parte protorácica de 40 indivíduos de H. armigera, em cada tratamento. Em seguida, cada lagarta foi condicionada em um tubo de ensaio e a contagem de indivíduos mortos realizada nos intervalos de 12, 24, 36 e 48 horas. Os principais compostos encontrados nos óleos foram: OEAC: Cânfora (22,6%); 1,8-Cineole (20,3%); α-Pineno (19,6%); e β-Pineno (4,2%), totalizando 66,7%. Enquanto para o OEAE foram encontrados: 1,8-Cineole (47,9%); Cânfora (16,0%); α-Pineno (9,2%); Borneol (9,2%) e α-Terpineol (4,1%), total: 86,4%. O OEAC não apresentou atividade inseticida uma vez que o número de mortes registrado foi inferior ao número de mortes do tratamento testemunha. Entretanto, o OEAE matou 27,5 % das lagartas no período total avaliado, esse número representa 57,14 % a mais do que a testemunha indicando assim relevante atividade inseticida deste óleo. As diferentes composições químicas dos óleos essenciais do alecrim comercial e extraído justificam os diferentes resultados obtidos da atividade biológica destes OEs sobre a H. armigera. |
| Palavras-chave | Óleo essencial, Rosmarinus officinalis, atividade inseticida |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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