“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13138

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Engenharia agrícola
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa PET
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Savio Augusto Rocha Pinheiro
Orientador PAULO CESAR CORREA
Outros membros Jeremias Guidine Silva, Juliana Soares Zeymer
Título Análise colorimétrica da casca e da polpa de frutos de pequi (Caryocar brasiliense Camb.) em diferentes estágios de amadurecimento
Resumo A colorimetria é uma técnica utilizada com frequência na avaliação de produtos agrícolas e alimentícios, sendo um importante atributo de qualidade, uma vez que influencia diretamente na preferência do consumidor. Os diferentes estágios de maturação de frutos de pequi (Caryocar brasiliense Camb.) podem ser avaliados através das mudanças de cor que o produto sofre após a colheita. Desta forma, torna-se importante a busca por informações através de métodos de avaliação não destrutivos, como a análise de cor do produto. Diante do exposto, o objetivo desse estudo foi analisar os índices colorimétricos da casca e da polpa de frutos de pequi em diferentes estágios de amadurecimento pós-colheita. Foram utilizados frutos colhidos manualmente em dois estágios de amadurecimento distintos (verde e maduro), com teor de água inicial de 1,06 e 2,20 kga kgdm-1, respectivamente. A cor dos frutos foi avaliada com auxílio de um colorímetro tristímulo, em quatro repetições, com leitura direta de refletância das coordenadas L* (luminosidade), a* (tonalidades vermelha/verde) e b* (tonalidades amarela/azul), empregando-se a escala CIE e iluminante 10°/D65. A partir dos valores de L*, a* e b*, foram calculados os índices colorimétricos: Tom (h), Croma (C), Diferença de cor (ΔE) e Índice de Escurecimento (BI). As médias dos valores referentes às coordenadas colorimétricas para os diferentes níveis de maturação do pequi com casca (verde, verdoengo; semimaduro e maduro) foram, respectivamente: h - 81,61; 76,03; 76,93; 77,45, C - 16,68; 17,57; 12,68; 8,50, ΔE - 13,37; 3,56; 8,29; 13,37 e BI- 57,90; 65,73; 49,15; 37,88. Já para os valores colorimétricos da polpa dos frutos de pequi, referentes aos níveis de maturação verde e maduro, obteve-se, respectivamente: h – 65,96; 77,05, C – 77,11; 63,59, ΔE – 21,81; 21,81 e BI – 226,47; 144,61. De posse dos resultados, percebe-se que, ao longo do amadurecimento, o pequi com casca apresentou diminuição do valor das coordenadas colorimétricas L*, a* e b*, bem como dos índices colorimétricos C, h e BI, sendo o contrário para a ΔE, que aumentou, em comparação com a maturação verde. Já para a polpa dos frutos de pequi, o valor das coordenadas colorimétricas a* diminuiu, b* manteve-se praticamente inalterado e L* aumentou. Os índices colorimétricos C e BI decresceram, não ocorrendo o mesmo para o h, que aumentou. Logo, ao longo do amadurecimento, a casca do pequi decresce os índices colorimétricos C e h, bem como as coordenadas colorimétricas L*, a* e b*, demonstrando a degradação da clorofila. Já para o fruto, essa variação ocorreu em diferentes sentidos, evidenciando o amarelecimento da polpa de pequi. A ΔE apresenta-se conforme o esperado, ao apresentar a maior diferença entre os níveis madura e verde. Por fim, o índice BI não apresentou aplicação para a casca do pequi, porém, ao obter menores valores para o fruto maduro, demostra possível contribuição para o estudo do processamento de frutos de pequi maduro.
Palavras-chave Caryocar brasiliense Camb., Pequi, Análise colorimétrica
Forma de apresentação..... Painel
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