“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13119

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Educação física
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor WANESSA APARECIDA LOPES DA SILVA
Orientador THALES NICOLAU PRIMOLA GOMES
Outros membros Leonardo Mateus Teixeira de Rezende, Lícea Marcelina Matias, Luana Coutinho Fernandes
Título Relação entre a temperatura central e a percepção subjetiva do esforço em ciclistas durante uma sessão de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) em ambiente quente.
Resumo INTRODUÇÃO: A temperatura central (Tcentral) é a temperatura interna do corpo. O exercício físico em ambiente quente gera maiores valores da Tcentral pela associação entre o aumento da produção metabólica de calor e pela maior temperatura ambiente. Isso faz com que os praticantes apresentem maiores valores de percepção subjetiva do esforço (PSE), sendo que esta integra informações centrais e periféricas. Se o excesso de calor não for dissipado, a Tcentral se elevará gradativamente, podendo alcançar níveis críticos. Apesar da influência conhecida do ambiente, da intensidade e da duração do exercício sobre a Tcentral e a PSE, não há consenso sobre a relação entre estas variáveis em exercícios de curta duração e alta intensidade, como o HIIT. OBJETIVO: Investigar a relação entre a temperatura central e a percepção subjetiva do esforço em ciclistas durante uma sessão de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) em ambiente quente. METODOLOGIA: Dez ciclistas homens (35,5±7,4 anos) realizaram 4 visitas ao laboratório: 1ª) Questionários e teste máximo; 2ª) Familiarização ao protocolo; 3ª/4ª) HIIT - Sessão Controle (SC: 22,9±0,9ºC; UR: 70±0,9%) e Quente (SQ: 32,0±0,5 ºC; UR: 63±4,5%). HIIT: 4x1min, 90% da carga máxima, intervalo de 3min a 50%. Tcentral (ºC): cápsula telemétrica; PSE: escala de Borg (6-20). Estatística: Shapiro-Wilk; Correlação de Pearson; Tamanho do efeito (TDE) de Cohen (<0,19: insignificante; 0,20 a 0,49: pequeno; 0,50 a 0,79: médio; 0,80 a 1,29: grande; >1,30 muito grande); nível de significância: 0,05. Ética: 85279618.1.0000.5153. RESULTADOS: Foram observados os seguintes valores de Tcentral (SC: 36,9±0,3ºC vs. SQ: 37,2±0,2 ºC; p > 0,05; TDE = 1,07) e de PSE (SC: 14,0±0,1 vs. SQ: 16,2±0,1; p < 0,05; TDE = 0,97). No que diz respeito à correlação, foi forte entre a Tcentral e a PSE nas duas sessões experimentais (SC: r = 0,79; SQ: r = 0,89; p < 0,05), sendo esta mais forte na SQ. CONCLUSÃO: Houve forte correlação entre temperatura central e a percepção subjetiva do esforço, indicando que as respostas de PSE são influenciadas pelas respostas de Tcentral. Com maiores valores desta, a PSE tenderá a ser maior.
Palavras-chave Termorregulação, Exercício, Calor.
Forma de apresentação..... Vídeo
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