“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13098

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Imunologia
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Paula Dutra Ribeiro
Orientador LEANDRO LICURSI DE OLIVEIRA
Outros membros Alessandra de Oliveira Faustino, Amanda Waack, Gabriela Viana Siqueira, Palloma Porto Almeida
Título Efeitos imunoestimulatórios da lectina isolada de Brassica oleracea var. Botrytis sobre células do sistema imune
Resumo Lectinas são proteínas amplamente difundidas na natureza e essas proteínas tem a característica de se ligarem seletivamente e reversivelmente a carboidratos. As lectinas estão envolvidas em diversos fenômenos biológicos e existem várias evidências de que lectinas possuem ação sobre o sistema imunológico. Recentemente identificamos e caracterizamos uma nova lectina isolada de Brassica oleracea var. Botrytis denominada BOL, essa lectina foi caracterizada bioquimicamente como uma proteína não glicosilada, de massa molecular 34 kDa, termoestável até 60 oC e atividade ótima em pH 7 e 8. Esta possui especificidade de ligação a carboidratos complexos como fetuína e asialofetuína e sua sequência N-terminal foi determinada (ETRAFREERPSSKIVTIAG). Ensaios preliminares demonstraram que a fagocitose e a produção de NO por macrófagos foram estimuladas na presença da lectina BOL. Desta maneira, essa lectina pode ser explorada como possível agente imunoestimulador capaz de auxiliar na ativação da resposta imune, favorecendo a remoção de agentes não próprios. Com o presente trabalho objetivamos analisar a capacidade de ligação da Lectina BOL a superfície de leucócitos e identificar seus possíveis ligantes. Para isso obtivemos celular esplênicas a partir do baço de animais, A lectina BOL foi conjugada com o reagente isotiocianato de fluoresceína (FITC). Leucócitos foram incubados com BOL-FITC e análises foram feitas usando o Citometro FACS Verse e o programa FCS Express 2.0. Também a lectina BOL foi ligadas á Sepharose (Sepharose-BOL) e Suspensão de leucócitos foram lisadas em tampão Tris-HCl pH 7.4 acrescidos de 1 % de triton-X100, e o lisado celular foi centrifugado a 10.000 g por 30 min. . Após a dialise o material foi submetido a análise por SDS-PAGE 12,5%. A lectina BOL reconhece os glico-alvos na superfície das celular do sistema imune. À medida que há um aumento de BOL na solução há também um aumento da fluorescência nas células e, partir do ensaio de relação entre a MFI e a BOL-FITC observamos uma diferença entre a proporção de linfócitos e monócitos ligantes. Após analises dos resultados concluímos que a lectina BOL é capaz de se ligar a superfície de leucócitos e macrófagos.
Palavras-chave Lectina, Imunoestimulador, Citometria
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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