“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13089

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Demografia
Setor Departamento de Economia Doméstica
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Thalita Rodrigues Rossi
Orientador MARCIA BARROSO FONTES
Título Correlação entre Composições Domiciliares e Formação Superior
Resumo Este trabalho tem por objetivo correlacionar diferentes composições domiciliares e atributos relacionados ao ingresso e a conclusão na formação superior. Se justifica devido ao valor do ensino superior para a vida dos indivíduos, e a busca cada vez maior do número de jovens e adultos brasileiros para concluírem uma faculdade. Para alguns, frequentar a graduação depois do ensino médio é o caminho natural, assim como os pais e/ou avós fizeram. Mas, para muitas famílias o acesso e conclusão do ensino superior ainda é um sonho, para ampliar os horizontes e conseguir uma melhor inserção no mercado de trabalho. Muitos se sentem impedidos ou impulsionados a enveredar nos estudos, em função da composição domiciliar que participa. Para compreender melhor este fenômeno, foram utilizados, a partir da Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio Contínua – PNADC, de 2018, dados de entrevistas com 452.654 mil pessoas distribuídas em 151.979 domicílios. Para a definição dos arranjos criou-se a variável “tipo de domicílio” utilizando informações que classificam cada membro do domicílio com a pessoa de referência. Assim, foi possível estabelecer as possibilidades de arranjos domiciliares que compreenderam aos seguintes: Unipessoal, Casal sem filhos, Casal com filhos, Monoparental, Família estendida e Domicílio composto. Constatou-se que há um amplo acesso a formação superior nos cursos de graduação e pós-graduação, nos tipos de arranjos: unipessoais (50,39%) e casal sem filhos (23,16%). Ao olhar para estes números pode-se dizer que, tais domicílios possivelmente são domicílios com menor número de pessoas, sem crianças, com menor complexidade de serviço doméstico e constituído de pessoas mais velhas o que aumentam as chances de estarem fazendo faculdade. Já os casais com filhos, apresentaram um percentual mais baixo, de 12,95% e 2,06%, respectivamente, quando analisados em relação a frequentarem graduação e pós-graduação. Dentre outras análises que foram realizadas, os resultados permitiram evidenciar que apesar das taxas percentuais de não conclusão deste nível de formação serem altas, o dobro das pessoas distribuídas nos arranjos de tipo unipessoal (18,6%) e casal sem filhos (18,01%), são fortes preditores para pressupor que, estes arranjos contém adultos graduados que já ingressaram no mercado de trabalho e/ou continuam se qualificando, devido a média de idade das pessoas que vivem nestes domicílios entre 51 e 56 anos. Nesse sentido, conclui-se que as ações de políticas educacionais devem considerar o perfil e a composição dos arranjos domiciliares, pois estes não são, de forma alguma, homogêneo. Como foco principal de fomento às políticas deve-se considerar exatamente as famílias que se encontram nos níveis de renda inferiores e com a presença de filhos no domicílio.
Palavras-chave Composições domiciliares, Formação superior, Políticas educacionais
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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