“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13055

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Instituto de Ciências Agrárias - Campus Rio Paranaíba
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Otávio Augusto Ferraz Barini
Orientador LUIS CESAR DIAS DRUMOND
Outros membros Cíntia Cármen de Faria Melo, Daniella Fátima Ferreira, Danilo Silva Amaral, Luiz Gustavo Siqueira
Título Efeitos de fontes orgânicas de nutrientes na produção de forragem
Resumo A matéria orgânica do solo influencia seus aspectos químicos, físicos e biológicos. Simultaneamente, a diversidade microbiana exerce defesa contra patógenos e degrada as partículas orgânicas disponibilizando nutrientes, o que se reflete no equilíbrio do sistema e na produtividade das culturas. Este trabalho objetivou avaliar a influência da associação de matéria orgânica e microrganismos sobre a produção da forrageira Panicum maximum cv. Zuri. O experimento foi conduzido de agosto de 2019 a fevereiro de 2020, em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2, sendo três fontes de nutrientes e duas doses de microrganismos, com três repetições, em parcelas de 4 m2. As fontes de nutrientes foram adubos comerciais, biofertilizante e composto orgânico resultantes do processo de extração de óleo de palma africana, aplicados com e sem adição de microrganismos. Foram aplicados dois produtos comercias, um à base de Trichoderma, Penicillium, Isaria fumosorosea, Purpureocillium lilacinum, Metarhizium na dose de 1 L ha-1, e outro contendo Saccharomyces cerevisiae, Lactobacillus bifidum, Bacillus subtilis, Bacillus thuringiensis em 4 L ha-1. A adubação comum a todas as parcelas foi correspondente a 1365, 132, 1365, 290, 175 e 130 kg ha-1 ano-1 de N, P, K, Ca, Mg e S, respectivamente. A dose de composto foi 30 t ha-1 ano-1, em aplicação única na implantação do experimento. O biofertilizante foi aplicado suprindo a demanda de K, sendo os demais nutrientes completados com adubo comercial. A adubação foi realizada em todos os ciclos de corte da forrageira, logo após a coleta de dados, utilizando uma mangueira. As doses foram reguladas através do tempo de aplicação. Foram avaliadas: massa de forragem (MF, kg ha-1 de MS), taxa de acúmulo de forragem (TAF, kg ha-1 dia-1 de MS), capacidade de suporte (CS, UA ha-1), e densidade da massa de forragem (DMF, kg ha-1 cm-1 de MS). Os dados foram submetidos à análise de variância, e teste Student Newman-Keuls, quando pertinente, utilizando o software SPEEDStat. Houve diferença significativa entre as fontes utilizadas para as variáveis MF, TAF e CS, o que não foi observado para DMF. A utilização do composto, independente da adição de microrganismos propiciou maior produção de forragem, chegando a acumular 27,5 t ha-1 de MS, enquanto o acúmulo foi de 25,8 e 24 t ha-1 de MS quando se utilizou somente adubação comercial e biofertilizante, respectivamente. A TAF foi de 127; 136 e 118 kg ha-1 dia-1 de MS e a CS 7,9; 8,5 e 7,9 UA ha-1, para os tratamentos com adubação comercial, composto e biofertilizante, respectivamente. Conclui-se que é válida a aplicação do composto orgânico de palma africana na pastagem; que a adição de microrganismos não influencia a produção da forrageira; e que o uso do biofertilizante permite produção de forragem igual à adubação convencional.
Palavras-chave adubação, biofertilizantes, pastagem intensiva.
Forma de apresentação..... Painel
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