“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13041

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Dandara Baia Bonifácio
Orientador JOSEFINA BRESSAN
Outros membros Ana Paula Silva Caldas, Daniela Mayumi Usuda Prado Rocha, HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF
Título Efeito agudo do consumo de uma bebida contendo uma mistura de castanhas brasileiras sobre a taxa de oxidação de nutrientes em mulheres acima do peso.
Resumo Introdução: A prevalência da obesidade tem aumentado drasticamente no Brasil e no mundo. Segundo dados do VIGITEL (2019), 20,3% da população adulta brasileira é obesa. A termogênese induzida pela dieta (TID) contribui com até 10% da energia gasta por dia no controle metabólico da obesidade. No entanto, o efeito das castanhas brasileiras na termogênese pós-prandial ainda é pouco explorado. Objetivo: avaliar o efeito do consumo de uma bebida contendo castanhas brasileiras sobre a taxa de oxidação de nutrientes das participantes do estudo “Efeito do consumo diário de castanhas brasileiras sobre redução do peso e composição corporal, metabolismo energético, apetite, ingestão alimentar, reguladores metabólicos e marcadores genéticos”. Metodologia: Tratou-se de um ensaio clínico randomizado controlado agudo conduzido com mulheres em risco cardiometabólico. As participantes foram randomicamente alocadas no grupo intervenção, o qual consumiu uma bebida teste à base de castanhas (15 g de amêndoa de castanha-do-Pará + 30 g de amêndoa de castanha de caju), ou no grupo controle, o qual consumiu uma bebida controle isocalórica e isenta de castanhas. Para caracterização das participantes foram calculadas as médias ± erro padrão da média para todas as variáveis. O percentual de mudança da TMR, quociente respiratório e taxa de oxidação de lipídios e carboidratos foram estimados, assim como a iAUC para as mesmas variáveis. O teste t de Student ou Man-Whitney foi utilizado para comparar as diferenças das médias das variáveis entre os grupos controle e intervenção. As diferenças entre os tempos e os tratamentos para cada uma das variáveis avaliadas foi analisada por meio do teste Two-way mixed ANOVA e post hoc de Bonferroni. Todas as análises foram realizadas no programa SPSS 23 for Windows (SPSS, Inc., Chicago, IL, EUA), adotando-se α=5%. Resultados: Participaram do estudo 39 mulheres com peso médio de 90,85 ± 15,5 kg e IMC médio de 33,96 ± 4,7 kg/m². No baseline, todas as variáveis avaliadas foram semelhantes entre os grupos de intervenção, exceto a TMR. Nos períodos pós-prandiais (60, 120, 180 e 240 min) a média das variáveis TMR, quociente respiratório e taxa de oxidação de lipídios e carboidratos foram semelhantes entre os grupos intervenção e controle (p≥ 0,05). Em relação à taxa de oxidação de proteínas, foi observado um valor basal de 0,042 ± 0,004 g/min e 0,044 ± 0,004 g/min para o grupo controle e intervenção respectivamente. Na comparação entre grupos, a taxa de oxidação de proteínas foi significativamente maior no grupo intervenção (0,027 ± 0,002 g/min vs. 0,045 ± 0,004 g/min; p= 0,002) em comparação ao grupo controle quatro horas após a ingestão da bebida. Conclusão: Assim, observa-se que o consumo da bebida contento mistura de castanhas brasileiras não alterou a TMR ou termogênese pós-prandial, mas apresentou um potencial de modulação do metabolismo proteico dos indivíduos.
Palavras-chave Obesidade, Castanhas, Metabolismo energético
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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