“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13040

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Juliana Alves do Vale
Orientador MARIANA MACHADO NEVES
Outros membros Gabriela Alves Moreira, GUSTAVO COSTA BRESSAN, ROBSON RICARDO TEIXEIRA, Victor Hugo Sousa Gonçalves
Título Inibição farmacológica das SRPKs induz morte celular em tumor e pele de camundongos com melanoma metastático
Resumo As Serine Arginine Protein Kinases (SRPKs) são proteínas cinases responsáveis por regularem eventos de splicing alternativo nas células. A desregulação da maquinaria de splicing, bem como a superexpressão das SRPKs, já foi correlacionada a diversos tipos de câncer, inclusive no melanoma. Essa superexpressão desencadeia vias de sinalização que favorecem a progressão tumoral. Portanto, a inibição das SRPKs é uma interessante estratégia terapêutica para conter o desenvolvimento tumoral. Uma vez que o melanoma metastático é altamente letal e os tratamentos atuais apresentam resultados insatisfatórios, a busca de novos compostos se faz necessária. Nesse contexto, um inibidor de SRPKs derivado de isonicotinamida, o SRVIC30, exibiu atividade antimetastática em estudos preliminares in vivo. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da inibição farmacológica das SRPKs no tumor e na pele de camundongos previamente inoculados com melanoma. Para isso, 2x105 células B16-F10 foram inoculadas no dorso de 10 camundongos C57BL/6. Em seguida, os animais foram pesados e divididos aleatoriamente, de forma que a média do volume tumoral fosse semelhante em ambos os grupos experimentais, não apresentando diferença estatística. O grupo controle (n=5) recebeu o veículo dimetilsulfóxido (DMSO) a 1%, enquanto o grupo tratado (n=5) recebeu 150 µL do SRVIC30 diluído em DMSO 1%, na dose de 16 μM/mL-1. Os tratamentos foram administrados cinco vezes por semana, durante 14 dias, por via peritumoral. No 15º dia de experimento, os animais foram pesados e eutanasiados (CEUA número de protocolo 41/2016). O tumor e a pele foram dissecados, fixados em paraformaldeído 4% e incluídos em parafina. As lâminas foram coradas com hematoxilina-eosina, para avaliação da arquitetura tecidual, e com acridine orange/brometo de etídio, para análise de viabilidade celular. As análises histológicas do tumor de ambos os grupos mostraram células neoplásicas, com melanina e entremeadas por vasos sanguíneos. Os tumores dos animais tratados apresentaram fibras colágenas intratumorais e grandes áreas de morte celular. A análise de viabilidade celular com acridine orange/brometo de etídio corroborou os dados de morte celular encontrados na histologia, uma vez que os tumores tratados com SRVIC30 apresentaram maior quantidade de células com coloração amarelada/alaranjada, indicando menos células viáveis e, consequentemente, morte celular. A pele dos animais tratados também apresentou extensas áreas de morte celular, além da presença de infiltrado inflamatório e fibras colágenas. Nosso grupo de pesquisa já mostrou que células leucêmicas entraram em um processo de morte celular programada após o tratamento com inibidor de SRPKs. Portanto, pode-se concluir que a inibição farmacológica das SRPKs por meio do SRVIC30, na concentração e tempo testados, induziu morte celular no tumor e na pele de camundongos com melanoma metastático.
Palavras-chave Câncer, SRVIC30, histopatologia
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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