“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13034

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Engenharia civil
Setor Departamento de Engenharia Civil
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Carolina Crissafe dos Santos Lemos
Orientador EDUARDO ANTONIO GOMES MARQUES
Outros membros Lázaro Corrêa Marcellino
Título Estudo da mecânica da fratura utilizando correlação digital de imagem em rochas intrusivas do Quadrilátero Ferrífero, MG
Resumo A mineração é uma das atividades econômicas mais importantes do estado de Minas Gerais, com algumas das principais jazidas de ferro e ouro do país. Durante o desenvolvimento do empreendimento minerário são necessários diversos projetos de engenharia que possibilitam a retirada do bem mineral, de forma segura e econômica. Esses projetos, muitas vezes, necessitam de estudos básicos de propriedades mecânicas do maciço rochoso para a concepção dos mesmos. Essas propriedades são fundamentais para a realização de projetos de taludes, escavações mecânicas e detonações, além de contribuir para segurança durante a atividade de extração do bem mineral. Este estudo contempla a realização de ensaios CCNBD, além da caracterização física e da mecânica das fraturas da matriz rochosa, através da realização de ciclagens alternadas de água-estufa, de uma rocha básica comumente encontrada na Mina do Tamanduá, pertencente à VALE S. A., e encontrada em grande parte do Quadrilátero Ferrífero - MG. Além disso, analisou-se a variação de alguns índices físicos e da propriedade de tenacidade à fratura com o decorrer das ciclagens, observando-se a influência do intemperismo sobre a rocha em estudo. Outra metodologia utilizada foi a técnica de Correlação Digital de Imagem (DIC) objetivando uma avaliação da propagação de fraturas com a variação da inclinação entre o entalhe e a direção de carregamento da amostra, obtendo-se também os valores de deslocamentos no centro do entalhe dos corpos de prova e caracterizando a zona crítica de ruptura. A partir dos ensaios realizados, observou-se que o número de ciclos de água-estufa realizados não foi capaz de simular, de forma quantitativa, a alteração dos índices físicos de porosidade aparente e massa específica aparente seca das amostras. Porém, a realização das ciclagens mostrou de forma qualitativa a influência do intemperismo, provocando fissuras, rachaduras e lasqueamento nas amostras. Além disso, a aplicação da técnica de Correlação Digital de Imagem na realização dos ensaios CCNBD possibilitou observar os diferentes comportamentos de ruptura das amostras ensaiadas, ao variar-se o ângulo entre a fissura pré-existente e a direção do carregamento, alcançando-se resultados muito próximos aos da literatura atual. Ademais, o valor de tenacidade à fratura, obtido através do ensaio CCNBD, decresceu com o passar dos ciclos água-estufa realizados, constatando que a resistência à propagação de fissuras é afetada de forma considerável com o aumento da ação do intemperismo sobre a rocha.
Palavras-chave Mecânica das fraturas, Correlação Digital de Imagem, Ciclagem água-estufa
Forma de apresentação..... Vídeo
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