“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13032

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Samuel de Souza Magalhães Marques
Orientador LUCIANA MOREIRA LIMA
Outros membros JOAO CARLOS BOUZAS MARINS, PAULO ROBERTO DOS SANTOS AMORIM, Robson Bonoto Teixeira, Yuri de Lucas Xavier Martins
Título Saúde mental, qualidade do sono e nível de atividade física de pacientes hipertensos e diabéticos
Resumo Introdução: O estilo de vida contemporâneo marcado por baixos níveis de atividade física, elevados níveis de sedentarismo e alimentação inadequada traz consigo o aumento de doenças metabólicas, entre as quais se encontram a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Muitos portadores dessas doenças apresentam sintomas de ansiedade e depressão, além de prejuízos no sono, o que deteriora ainda mais a qualidade de vida dessa população. Somado a isso, a atividade física se torna uma aliada para o tratamento tanto da condição de base, quanto da saúde mental e, embora ainda haja baixa adesão a tal aspecto, sua prática deveria ser encorajada. Objetivos: Avaliar a saúde mental de pacientes portadores de HAS e/ ou DM2 de alto risco, identificando sintomas depressivos, ansiosos e de qualidade do sono, além de mensurar e correlacionar esses dados com os níveis de atividade física diária da amostra. Metodologia: Por meio de estudo transversal, foram avaliados 120 pacientes com média de idade de 61±10 anos, sendo 78 mulheres e 42 homens, todos, portadores de DM2 e/ou HAS, atendidos no Centro Estadual de Assistência Especializada – CEAE, do município de Viçosa, Minas Gerais. Para a avaliação da saúde mental, foram utilizados o Inventário de Ansiedade de Beck (IAB), Inventário de Depressão de Beck (IDB) e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), e para a avaliação da atividade física, utilizou-se um pedômetro. Por fim, a fim de avaliar a qualidade do sono foi utilizado o Questionário de Pittsburgh (PSQI-BR). Resultados: Com relação aos níveis de atividade física diária, apenas um paciente atingiu a recomendação mínima de 10000 passos diários (10399 passos), evidenciando um comportamento majoritariamente sedentário da amostra. Em relação à saúde mental, o IDB mostrou maior traço de depressão nas mulheres (p=0,001), com depressão moderada, enquanto o IAB mostrou resultados que condizem com ansiedade leve, e o SRQ-20 demonstrou que 35% da amostra teve suspeição de algum transtorno mental não psicótico. Já o PSQI-BR evidenciou que 63% da amostra se apresentou com alguma forma de prejuízo do sono, sendo que 69% das mulheres tiveram prejuízos, enquanto 54% dos homens o tiveram, sendo tal diferença estatisticamente significativa. Finalmente, foi observada correlação positiva entre a presença de sintomas depressivos (p=0,002) e a pior qualidade subjetiva do sono nas mulheres (p=0,023). Conclusões: A amostra contou com importantes prejuízos na saúde mental, valendo ressaltar aos piores níveis de depressão e de qualidade de sono nas mulheres. Além disso, a quase totalidade da amostra apresentou comportamento sedentário. Tais achados carecem de maior atenção em termos de saúde pública, a fim de melhorar a qualidade de vida desses pacientes.
Palavras-chave Diabetes Mellitus tipo 2, Hipertensão, Saúde Mental
Forma de apresentação..... Vídeo
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