“Inteligência Artificial: A Nova Fronteira da Ciência Brasileira”

19 a 24 de outubro de 2020

Trabalho 13005

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Alicia Garcia Goncalves
Orientador SILVIA ALMEIDA CARDOSO
Outros membros ALINE VASCONCELLOS MARTINS VAZ, Giulia Toledo Ferraz, Laura Atala Ferreira, Nathan Miranda Rodrigues
Título Análise da dor e do uso de medicamentos em pacientes com enxaqueca atendidos pela Divisão de Saúde da Universidade Federal de Viçosa
Resumo INTRODUÇÃO: A enxaqueca é uma cefaleia primária que, a depender da intensidade da dor durante as crises agudas, gera grande incapacidade social e econômica a quem acomete. O mecanismo fisiopatológico é muito complexo e ainda não está completamente elucidado. Portanto, o uso de medicamentos durante essas crises tem como prioridade diminuir a intensidade da dor e diminuir os impactos socioeconômicos provocados por esse distúrbio de alta prevalência mundial. OBJETIVOS: O objetivo principal deste estudo é analisar a intensidade da dor e inaptidão causada por ela em pacientes com enxaqueca atendidos pela Divisão de Saúde (DSA) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), além do uso de medicamentos por esses pacientes. METODOLOGIA: É um estudo transversal, realizado com 50 pacientes, de ambos os sexos, atendidos pela DSA da UFV no período de julho a novembro de 2018. Os pacientes atendiam aos critérios para enxaqueca estabelecidos pela terceira edição da Classificação Internacional de Cefaleias (ICHD-3), e a coleta de dados foi feita por meio de um questionário virtual estruturado e registros em prontuários. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (CEP-UFV) sob o nº 2.706.366 e todos os participantes foram informados dos aspectos gerais da pesquisa através da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. RESULTADOS: Em nosso estudo, 44% dos informantes afirmaram que a intensidade da dor na maioria dos seus episódios de enxaqueca é grave, 22% classificaram a dor como muito grave e 6% escolheram a opção “a dor mais grave imaginável”. Apenas 28% afirmaram ter dores de moderada intensidade. 90% dos informantes afirmaram que suas dores de cabeça limitaram a sua capacidade de trabalhar, estudar, ou fazer suas atividades durante, pelo menos um dia, nos últimos 3 meses. Além disso, a quase totalidade dos pacientes, 49 (98%), faz uso de medicação em caso de crise. 28 (54%) usam analgésicos, 15 (30%) fazem uso de Antiinflamatórios não esteroidais (AINES), 3 (6%) fazem o uso de Relaxantes Musculares, 11 (22%) fazem uso de Agonistas de Serotonina e 1 (2%) faz o uso de opioides (2%). 8 pacientes (16%) fazem uso concomitante de AINES e analgésicos. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos estão em consonância com a literatura: as crises agudas migranosas trazem incapacidades socioeconômicas para os pacientes, principalmente a quem refere dores mais intensas. Além disso, o uso de analgésicos é feito por quase a totalidade dos pacientes, o que indica uma necessidade de atenção em saúde maior em relação a esse problema, visando um maior acompanhamento para um tratamento longitudinal e a diminuição do abuso de medicamentos por parte dos pacientes, o que, na literatura, é apresentado como um fator importante para gerar tolerância e abuso dos medicamentos.
Palavras-chave Enxaqueca, Dor, Neurologia.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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